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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pequena G

Pequena aventureira,
Nasceu para ter liberdade,
E se fazer estrela,
Unir-Versos.

Da outra dimensão a aqui na Terra.
Compunha poesia para sorrir o peito.
Cantava para espantar os maus planos.
Colocava carta aos amigos para ajudar,
E assim via que a sua vida não era a única que borbulhava em erupção.
Tinha o dom de atrelar amizades com sorrisos estraçalhados.
Mas nunca obteve sucesso em querer ajudar um triângulo amoroso...
O clima ao fim ficava fervoroso, mas tentava deixa-lo humoroso.
Tirava o irmãozinho da amiga de castigo, escondido da mãe dele,
E sentia-se como se, liberta-se um passarinho.
Distribuindo carinho, abrindo caminho.
Amava-se entre quatros paredes.

Quem a via, não via um rosto denso.
Ela sorria para estranhos, e para quem tinha cabelos cacheados como ela.
Pequena,
Que já comeu papelão,
E sabe das surras do mundo.
Com sua própria mão segurou sua cólera.
Mal sabia que estava domando a sua fera
Interior.

E prevalece preparada para as próximas...
Feito uma viagem marítima.
Feita de ondulações, emoções, densidade e profundezas.
Aprendeu a ser sua própria heroína.
Desprendeu-se dos medos.
Concluiu que o sorriso liberta a angústia.
Toda manhã picha o vento de desejo.
 
 

Samantha Schepanski

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