Pages

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Libido das almas das mulheres


Homens poetas,

Quimeras das mulheres.

Despidas ponta a ponta,

De suas inquietudes.
Reféns do prazer das letras.


Trazem algum sonho maluco nas mãos,

Falando sobre o futuro.

Instalam-se como água infiltrada,

Nas paredes,

De quem vigiam,

Deixando-as sede-sede.


Verdadeiros atletas,

Das borboletas.

Usam como flecha as canetas,

Para colocar dentro das cadernetas,

O que vaga e não se cala.


Com barba por fazer,

Amor para envolver.


Vivem acreditando que roupa

Amassada se ajeita no corpo.


Donos de sabores amanhecidos

De beijos corridos pela pele.


 São os defeitos da fabricação.

O exagero no coração,
 Papai dizia eita porra.


Samantha Schepanski

Um comentário: