As cartas e os dados, girando ao som de um vinil de blues, enquanto ocorre um mix de pensamentos ao girar o copo de Leblon, pedindo um novo disco para acalmar os olhos trincados. Que fale sobre algo que esconde atrás de todo rímel que fazem parecerem cílios que atiçam a fome dos olhos, de um animal voraz sem fome, vontade que baila em ondulação bem pequena com o desejo de enfrentar vendavais. Cansada de falsas ofertas já saturadas.
Por mais que esconda supondo com uma risada de quem ganhou alguma aposta. Navegando adentre a saliva mental de ler-se a semana inteira. Procura uma porta que seja o ventre dos suspiros ao adverso de bocejos.
Salto apertado no pé, destino bambaleado. Apenas deseja a brisa de uma noite para esquecer as gotas de chuva sobre a árvore da janela do seu quarto. Liga The Who no som do carro como se estivesse com fones de ouvidos, mastigando em cenas todas as linguagens de filmes mudos da soberania que a no vento ao coração calejado de uma mulher. Haja maracujá nesse mundo.
Samantha Schepanski
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