Lençol cheio de garras de animais.
Levou-a para a cama ao alto da galáxia.
Comprimia a respiração,
Ele segurava o silêncio dela pela garganta.
Sentindo o grito dentro doer e a rizada do prazer.
22ºC com gostinho de 40ºC.
Não lia tão-só nos lábios, assim perderia o mundo.
Então deslizava a mão pelo corpo,
A pele morena na barriga, imensa feito o deserto.
Decifrando os dilemas mundos.
Os dois se compreendem,
Sem pausas como entre os filmes.
Sintomas de apetite devorador.
Respira o clima, mesmo acabados,
E matando o ofegante.
Valsa vienense.
Os olhos dela bipavam dentro dele.
Arrancava suspiros da noite.
Ela aspira fundo, fundo...
Sente-o bem perto respirar.
Suas costas estreitas envolvidas pelos braços dele.
A pele macia ao alcance dele.
Os poros dele ao alcance dos olhos da morena.
Um cheiro pertinho do outro.
Um em cima do outro.
Transpirações correndo juntas.
Uma pitada de massagem tailandesa sensual é bem vinda.
Fechando as mãos e apertando forte, como se fosse pra amassar algo.
Horário de verão,
Uma hora para fazer render por duas.
Pelas paredes, pelas camas, pelo espaço vazio.
Nos olhos travessos
Olhos desconcertantes.
Romanticamente sexys,
Todo fogo do céu,
A tocar violão.
Samantha Schepanski
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