Nosso charme é a caneta e o papel.
Desde os tempos dos ancestrais.
Dançamos na sensualidade das curvas das palavras,
Que se encaixam nas frases.
Como um pé que enrosca no outro,
E a mão deita no ombro,
O quadril que bamboleia
Desembaralhando as frases amassadas,
Confusas,
Atraindo e faiscando,
Prazer.
Feito fatia de lençóis,
Que bailam no ar,
Sobre o corpo.
A sensação das palavras traduzirem
A alma,
Faz como o vento
Arrepia.
Arrastando para longe dali,
Para um mundo de sensações
E letras.
As fumaças de gelo seco ao chão,
São como as nuvens carregadas no céu,
Mas com esperteza na interpretação da dança,
Deixa o salão limpo,
E a mente sã,
E assim segue a dança.
Samantha Schepanski
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