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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Vida além da vida

Vou me sentir realizada ao ver minha alma que pesa sair da minha pele, me dividindo do corpo da matéria. Ver que tudo fez, faz, fará sentido, que a vida é eterna, e a Terra é uma estação do destino.

Talvez seja no cochilo dentro do ônibus, voando em um balão, ao cair de uma altura de oitenta e cinco metros, após revelar um segredo, quando estiver olhando para o céu, no intervalo do trabalho ou acordada, que a vida cairá sobre em mim. No país das estrelas todas as estrelas feridas são recebidas.

Derrubando com o enorme painel da sociedade maquiada de materialização eterna que conspiram a fé fugitiva, que julgam não existir o plano espiritual e sim a neurose da mente, por não ser concreta. Não só eu passarei pelo caminho que todos verão que independente da fé a Forca Universal, sejam aos profetas, magos, ciganos, exus, orixás, padres... que o amor é que liberta.

 Que as frases possuem vida, destino, que unidos somos mais fortes, as correntes de orações possuem grande forca ondulatória sobre as camadas da orbe. Que no final tudo vira pó, não é por nada não que existam cisco dentro de livros, então que voe pó, não há como impedir, ao pó viemos e voltaremos.

 Mas enquanto isso, agora quero viver, há luas as quais não lati, sois os quais não me incendiei, tanta vida pra viver. Nada para morrer, e sempre nada morre, mesmo lá.


Samantha Schepanski 

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