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domingo, 8 de dezembro de 2013

De sol a sol

 Fones de ouvido e uma cerveja, parecem que não combinam, né? Da ares que fones de ouvido combinam com café e cerveja com caixa de som...  Era assim, mesmo que ela se sentia uma combinação de opostos. Gosta da suavidade do vento mas se apavora quando ele vem forte, mas não deixa de abraçar o vendaval quando vem, curte o arrepio que ele traz, mesmo em volta dele procura o equilíbrio. Ama a liberdade do homem e é apaixonada pelo romantismo da mulher. Ela é o elo, dos termos. Não se nega a vida. A intensidade de si mesma. Senso incomum.

Sentada na varanda olhando as nuvens laranjas esquadrinhadas. Ecoam palavras nas paredes do céu. Nova fase, Recomeço. Renovação. De volta pro presente.

E para acontecer, é preciso matar o medo, faze-lo explodir distante feito granadas que caem da montanha, à meia-noite. Pois decisões importantes ele vem a querer morder primeiro que a esperança. Um tapa do ritual do aprendizado, inspira e troca de órbita, refletindo no mar de nossas vidas, gatilhos de emoções presas do passado. Está na badalada de tirar os confetes do bolso, colher as próprias experiências.

Decidir se deseja caminhar como espirito livre ou esperar passar? Arrasta ao chão feito uma saia longa cheia de ambiguidades pedindo para ser vestida, sorrindo entre os brilhos. Mas inseguranças escravizam, a certeza é fatal, inabalável faz crescer. É preciso povoar a solidão, mapear os desejos e socorre-los. O desejo quando atirado as ambições é como um grito que acoa infinitamente no universo mental. 

Levanta e sacode a poeira, tirando-a do próprio corpo, seja uma lutadora que dança no fogo. Não tranque seu coração quando isso acontecer, saia das correntes, ninguém vai te parar.  É o engenheiro da própria energia.

Imite o tempo e voe, para longe do comum, levante as âncoras. Seja um desbravador da mente, ou serás apenas mais um. Pare com o complexo de vira lata, por favor... Mares e amares. Andar em uma nova vida, é como perder a virgindade, vamos tentando e tentando até nos adaptarmos e aceitarmos as transformações.

É preciso de um instante de coragem para encarrar a decisão de peito, levantando a espada ciente do que quer, por maior o asco que traga, os olhos da mente precisa estar abertos mesmo quando os olhos do corpo estiverem fechados. Um instante de loucura é a soma de tantas tentativas eternas. Proteja seu destino.

Não seja para você mesmo a falta que o trilho tem do vagão, as estrelas que sentem falta no céu da manhã. Comece do zero, mas de um giro  de trezentos e sessenta no que te aquieta a paz. Viver é renascer. Quando passar pelas aprovaçõesestará desfilando em cima dos próprios medo, agradecendo por tudo. 



Samantha Schepanski

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