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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Desculpe-me, não quero paz



Se não houver sangue não haverá amor. Não quero paz, paz é sem cor, faz o sangue virar água, as emoções amortecem, pois tudo é estável. Os dias se tornam simples, não há cisco no coração fazendo cócegas, os ponteiros não gargalham mais.

Paz é sossego, uma vida de sereno, mar calmo, sem oscilação das ondas, assim quem arrastara os pedidos para o fundo do mar?

É chá sem açúcar, copo sem rum, música sem gritos de emoção pois tudo já está alcançado. A paz, não é terráquea, é de outro mundo, pois aqui os homens são feitos de carne. Pessoas menos estressadas vivem longe das civilizações.

Paz é viver em uma casa tranquila com cheiro de incenso, sem caras amaradas.

Os homens vivem a procura de pensamentos mágicos, saltando em mente com os pensamentos andantes. 
Se tudo fosse calmaria, não haveria inspiração. Desculpe-me, não quero paz, quero viver a conta eu acerto depois, pois ela ri dos homens que acomodam os seus objetivos.


Samantha Schepanski 

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