Dizia ele que quando a vida se esvazia é preciso encher o copo. Arrastava as dores explosivas cantando os pneus, acreditando que o embaraço das partículas erguidas do chão bloqueassem os cenários passados.
Erguendo a poeira, dando a volta por cima. Assim seguia se perdendo na neblina de poeira, nas terras de Austrália com o Maverick cor de amarelo queimado, deixando rastros e pensos.
Cazuza o entenderia ou o devoraria ao lê-lo. Pena ele ter que fugir para poder se encontrar e para ouvir o som das águas que vem.
Ele queria ser como o Sol é livre sem usar algemas.
Samantha Schepanski
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