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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Magnitude alva

Rolhas de champanhes soltas ao ar, querendo alcançar os foguetes que voam, riscando o céu por segundos, fazendo a órbita noturna rir. Além de ser uma data simbolicamente de renascimento de adentrar com o pé direito em um novo calendário, como se algo de concreto fosse se modificar pela passagem de uma data.

Cada nação com seus rituais desde meditar sobre pedras, comer romã, pular as sete ondas, jogar flores brancas no mar, abrir as janelas da casa deixando os incensos correrem pela casa fluindo proteção. 

O importante é comemore quem você é, as páginas e páginas que te revestem que te trouxeram até aqui. Momento de começar o ano com uma vassoura nova, deixar as magoas em um baú no fundo do oceano, onde a agua bate macia, e não incomoda. Livrando-se dos sentimentos parados que afundam a alma, pois a vida é movimento. O fracasso possui um grande segredo. Existem mil coisas boas pra florescer ainda, não vai ser uma página de sua biografia que vai queimar todas as linhas capazes de te levantar. Encarar o branco dos olhos da vida, faz respirar mais verdade.

 É a data em que universalmente todos gritam a felicidade sem medo, misturas de quartzos em sorrisos e lagrimas brindando o ano novo a procura de paz. O positivismo possui um sono leve de criança recém nascida, e como se espelha na criança quer ser arteiro e saltar o mundo inteiro em um trampolim atraente de energias. Todos vibralizando junto, transforma o poder, o magnetismo pessoal de cada um, concentra atração. O Universo não funciona na base da sorte ou do azar.

2013 foi assim.... Morte e renascimento o tempo todo, o mundo gritando feito uma chaleira que precisa ser retirada do fogo. Fez até as pessoas que não são sensíveis taparem os olhos. Muitas as unhas geladas de medo riscaram nucas. Ao acontecer grandes mortes trouxe a verdade escancarada de que não somos o que pensávamos ser. Mínguo os planos de deixar tudo para amanhã, os abraços passaram a ser mais fortes, os momentos pedem para arrancar o maior sorriso do dia mesmo aos clássicos dias de neblinas.

Final do ano tende de a sobrecarregar as energias, a paciência ser redobrada em vários tricotes, os ares levam tudo a mar da agonia.

Por muitos espíritos não terem encontrado as avenidas celestiais e estarem entre as alavancas das ruas, pois são carentes de orações, sem paz, querem tocar no mundo concreto e tonteiam as pessoas por onde passam. Feitos poemas esquecidos que anseiam serem relidos.

A fé se tornou mais presente, a espiritualidade ganhou massa expandindo conhecimento, os pais tomaram noção que é preciso soltar suas crianças e segurar os balões, é possível proteger mesmo longe, velas acesas são como o Sol no caminho.  
Tornou o homem mais observador, revelador de si, como cada planeta na sua respectiva casa,que rege o universo e os homens a vida.

O ego fez dos homens rebeldes criminais, iguais aos deuses. Com poesias ilegais a seguir arriscando-se transformar guerra em paz, trocando as palmatórias.

O sol sob a sombra sobra e soluça deixando o soldado na solidão, então erguem-se a construções contra os confrontos da mente. O despertar da mente elevado mostra que a realização do desejo mora do supra consciente, desta forma o Universo movimenta as mudanças para que de fato aconteça. O despertar não chega porque queremos mas porque o desejamos em algum nível da consciência, assim começam existir as coincidências das palavras.

A magnetunidade das pessoas, faz com que elas subam na vida, consigam convencer com outras certas facilidades. Napoleão, por exemplo, pequeno de corpo e desprovido da beleza de um notável, nascido em condições humildes. Colocar em prática a força da atração é dar vida a coleção de silêncios. Pessoas assim quase passam a dominar o mundo.

As atmosferas mudaram, ares giraram, mentes abriram, as vontades não são mais as mesmas, algumas cresceram... outras morreram. Mas o além disso tudo, é ver como as pessoas estão chegando para poderem tocar no seu maior ponto evolutivo, a chegada é o alivio, a história é o  arrepio nas linhas dos dias.



Samantha Schepanski 

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