Um gole de whisky e um cuspo na solidão, Valentina sentia-se mais linda na depressão no verão. Com óculos escuros agatinhado, borram as a cor nas lentes do óculo ao mirar seu vestido marrom da Forum, de modelagem livre. Livre o bastante para contornar o corpo todo nele, acobertando os pelos saltados ao orgasmo a voz do Johny Winter tocando na rádio.
Na janela da casa observando a vida lá fora, invejando os pássaros como nunca. Algo berrava dentro de si, a sua liberdade. Repetia infinitamente, em linhas e linhas, já como impulso um tanto cintilante.
Quando se deseja liberdade não existe grade no chão, que impeça o homem de escapar dos cupins da mente que dilaceram os medos, criando o monte de ilusão.
Nas nuvens os Deuses fazendo amor, nas mais variadas posições, elas constatavam nuas,
Enquanto Valentina com halls preto lembrando o gosto de quem quer bem.
Aos poucos surge um velho agregando em seus passos o rock clássico, com uma camisa verde berrante anunciava nunca é tarde para ter liberdade. Verdes marés... Na mão esquerda uma maleta de couro, escondendo o cofre que curva para cima os seus lábios, ou o pedaço de um braço de um homem. Vai saber, mas o gingado de como anda diz que há algo de suspeito.
De repente passa uma mulher de uns 40 anos, caminhando sobre cotidiano como se carregasse pedras nos ombros, seu olhar declarava enciumado ao ver Valentina no conforto fresco dentro de casa sentada no braço do sofá.
Enganava-se ela, daria os fios dos cabelos, para estar lá fora para realizar as fantasias em mente. Pois bem, ninguém sabe de ninguém, mas esperanças todos têm.
Samantha Schepanski
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