
Correm contra o tempo e se esfolam nos ponteiros, pequenos homens em construção de Deuses, esquece-se de beijar o vento enquanto percorrem a jornada espiritual.
Contrariados por natureza, respingam de barriga cheia por não terem controle sobre si, e assim desperdiçam energia em vez de faceirar o dia. Ao passarem por momentos tortos e reclamarem, passaram duplamente por eles, para aprenderem a não reclamar, e a se desenvolverem.
Possuem tudo na mão, e tão pouco conhecimento sobre quem são, quanto às medidas do seu corpo, por preguiça, servidores dos sete pecados, por isso não desfrutam do que realmente querem por inteiro, pois não sabem.
A vocação da mente dos homens é voar, mas poucos a controlam. Permitem com que ela se perca nas margens do passado no leito de suas memórias ou na roda disparada do futuro que atropela a calmaria. Inconstantemente estão agrades com o presente, já que em um redondo antônimo de, facilmente, estão vivendo veementemente o agora.
Querem se adequar aos olhos do mundo, mas isso significa viver os outros e não a si, vem assim à descrença por quem é, nascem as lamurias das insatisfações, pois nem os outros sabem ao certo o que esperam do mundo, para que se cobrar, então? Por algo que nem você realmente quer? Quando se escuta, deixar de estar ao som das multidões e sim, em harmonia com o seu interior e aos seus incensos, a vida se estabiliza, e descobre de fato o que é de verdadeira importância para si e se objetiva. Vida sem objetivo é uma vida imaginária.
Deita no bolso os cinquenta mil que iria gastar em uma balada de um sábado a noite, para gastar com o que traga frutos de sensações, em vez de status que morrem com a última gota de álcool da garrafa que bebe a felicidade ou o gozo comprado de alguns segundos.
A expectativa de ter as melhores resposta a cada pergunta, é deixar de viver, pois não se viveu tudo, não se sabe de tudo, para vir à resposta pronta, precisa ser vivida, às vezes por questão de segundos ela desperta porque a mente digeriu o acontecimento. Como por exemplo, como pode falar das sensações de um Bungee Jump, se nunca saltou de um?
Ao esperar escrever o que há de mais lindo, que todos esperam ler e não espontâneo o suor de si, é deixar de ser livre com o que realmente sente, é vomitar palavras encolhidas, e não dar as caras às novas veracidades do mundo e impactos, bloqueando assim a verdade percorrer de encontro ao lápis. É cobrir-se, limitar-se.
O primeiro passo, que se pode fazer é compreender que não se pode controlar tudo o que acontece na vida, pois existe uma força maior sobre ela, e que nos conduz, sem percebermos. Tentar buscar o porquê de cada ação do outro é loucura, pois ás vezes até mesmo nós, nos pegamos fazendo coisas que não se damos por conta. O que imaginar o que se passa na cabeça do outros então? Cada mente é um universo infinito, para iluminar o outro.
A crença que gera muito estresse é que é preciso se cobrar, pois se não, não irá melhorar, não irá haver vontade de melhorar. Essa tensão emocional bloqueia a mente para absorver as partículas das circunstâncias, não é de uma hora para outra que viemos ao mundo, são nove meses de construção dentro do ventre, entre outros planos espirituais, enquanto navega-se na escuridão sanguínea toda a cintila das estrelas e a força do Universo.
O grande desejo de melhorar rapidamente suas questões emocionais, e profissionais, geram problemas de autoestima, surge uma energia interna negativa. Motivar a si mesmo é díspar de cobrar a si mesmo. Abandona inclusive de dar importância a tudo o que já melhorou.
Ao sentir nos pelos da alma que a direção deve vir sempre do interior e não de fontes externas, será possível o verdadeiro equilíbrio.
Samantha Schepanski
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