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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Horizontalidade do prazer



Meia noite arrede-se da minha mente e entre nos meus lençóis. Pinta a parede de outras cores. O mar por aqui perde o volume com você, mesmo com a janela aberta à margem dele. Sentir tua respiração na minha, ver e expressar vibrações, a liderança é dos movimentos, conversar beijos, fazendo o resto ficar para mais tarde. 

Aos extremos, ele tem a possibilidade de se chocar com o sol, e há a chance dele sobreviver a esta aproximação. A ela que é uma das causas do aquecimento global, feita como um vulcão prestes a rebentar ao entrar em contato com a pele dele.

Ofegantes, assistimos o alvorecer, deitados sobre o silêncio do outro lado da noite, sentir você comigo nos dois lados de mim. Desnudos de medos e nós próprios. Adormecem as despedidas. 


Samantha Schepanski

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