Numa manhã daquelas que os cabelos do sol amanhecem todo arrepiado e mesmo assim o ar é gelado, um homem com ar, de olhar critico sobre seus próprios pensamentos, entre um piscar de olho e outro, escondia o sono. Vestiu uma chuveirada, e lá tinha as ideias mais profundas enquanto escavava furos n’água.
Trocou a cafeína por uma caipiroska com muito limão e apenas três dedos de vodca, para ostentar o fígado, enquanto esbarrava de leve os seus olhos sobre as folhas do jornal.
Sem medo dos múrmuros sedutores da fantasia, mexia nos castelos sensíveis das palavras em mente, sem precisar do ventilador para assoprar para dentro as frases que lia. Embriagado de doses de frases sentimentadolídes de flores cansou-se de encher os pulmões com o gás da cozinha, e foi sentir o vento no rosto. Após os êxtases dos poemas que leu daqueles que dão aquela sensação de fome de querer viver, nas entrelinhas que lê, interagindo com as frases feito um introspectivo camaleão de óculos escuro, dobrou naquela esquina, da casa verde, comprar flores amarelas para entregar a quem assaltava a sua concentração. Pois era romântico, mas um romântico adormecido, esquecido, mas sabia das idiossincrasias feministas e foi seguindo ouvindo chilrear dos bem-te-vis.
Engolindo sapos e lagartos, e sentindo o rei na barriga, sem quer a ganhar lhufas, apenas deixando a alma falar, pois sabe que os problemas oriundos da mente humana é a perguntinha, “e se?”, resolveu, só por hoje, fazer o que sentia para saber o que iria acontecer, já que desconhecia desse prazer. Então bateu na porta, enquanto a energia colossal corria pelo mundo e foi recebido com um de raio três mil anos de luz, ela sorriu.
Samantha Schepanski
Nenhum comentário:
Postar um comentário