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terça-feira, 13 de agosto de 2013

O Brasil quer sentido

Muitos rezam para o vento mudar de direção, e não movem uma perna, apetecem que as coisas se esbarem e se encaixem, cerrando os olhos, entregando a vida á Deus dará. Há quem fiquei parado em cima do tempo, perdendo pela velocidade das nuvens que cobrem a lua no sereno da noite, que chegam a serem mais rápidas que atitudes decisivas de alguns.

Permanecer com as pernas comprimidas no sofá, enquanto faz frio lá fora, com o controle da televisão na mão, traz a ilusão de achar que possui algum poder sobre si mesmo, e a vida, nada além de sequelas ao tempo abona a ser.

 As máquinas que imprimem folhas de jornais, se deixarem as, ausente do controle de alguém, para pega-las e induzir ao destino certo a elas chegam a um estágio em que elas ficam cheias e quando alcançam o sótão se desequilibram na pilha e caiem no chão. Tudo extenua e
 disso se recomeça e começa, tudo é limitado menos o amor que é ilimitado.

 A faxina na casa é um dos pais exemplos de limpeza astral, tanto nela quanto com quem mora nela, e a válida higiene começa de dentro para fora, primeiro se limpa as partes do fundo da casa até chegar ao quintal, para despejar o mal. E justamente como dizem o que nos mata é o que vem de fora, pois o que vem de dentro é do coração e o coração é bom, por isso o coração, a casa devem estar puros para não saberem receber o que vem de fora, para não suja-lo e nem para acumular ainda mais sujeira, manter ordem dentro de si, é manter ordem aos redores.

O governo no Brasil alega enxugar os números tamanhos de leis, pois o que vale é a qualidade e não a quantidade.  E com a gente não é assim? Qual é a cabeça, que aguenta armazenar tantas lembranças, deve se dar liberdade ao passado para descansar e o presente para interagir em construção com o futuro, ingressando, a vivência de momentos únicos assim, e por completo.

Tudo tem ritmo, sentido e espaço. O vento que surge do nada, não toca tua face por nada.

Os sem direção amam a curtição de não fazer nada, olhar um barco pela imensidão do mar é entretenimento, e a música de latas se batendo, é a preferida. 

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