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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Longe das regras

Uma mochila nas costas por cima da camisa dobrada, sob um boné com a aba voltada sobre os olhos que refletem sentirem as nuvens no céu dentro deles flutuando, escapando da moeda dourada da manhã.

Sagrado passeio dos finais de semana, pegar a estrada sem grana alguma nos bolsos, ou nas meias, apenas com o dedão de ida, e o cartaz com nome da cidade para voltar. Cinco da manhã começa o café a cheirar pelas paredes, a despedida da regalia do sofá, e as paredes estampadas de jornais. Sem a história da caneta azul de ponta fina, riscar uma das cidades da classificação que deseja destino para embarcar aos seus suspiros turísticos livres, apenas mete o pé na estrada, e vai ao destino ao qual o motorista está indo, e se bonito o nome da cidade, diz que exatamente essa mesma cidade que está á procura de corona, agradece com um sorriso.

Leva uns chocolates e duas garrafas de água apenas, e segue na estrada do mundão, e começa acenar com a mão enquanto escuta música em seus fones de ouvido, sentindo a liberdade que a música dá. Algumas horas depois, surpresa, um desconhecido barbudo para a caminhonete, e atende a mão que balançava aos ventos. Um comprimento, muito bem, assim abre a história da partida, o barbudo antes mesmo de pedir a aonde o moço vai, é interrogada a onde ele está indo, destino dito, rumo seguido. Volante firme, conversa de recém-conhecidos, respondida distorcida para não o achar louco, por amar a liberdade.
Rodas e rodas a girar, agora os dois em frente uma loja conhecidíssima de móveis, e então a despedida agradecida. O moço de boné procura algum lugar para ir comer, vai a um bar, e começa a fazer amizade, simpatia é tudo, começam as apostas de costume, sobre quem ganha no jogo de cartas, para comprar um pastel para comer. Jogos ganhos, verdinhos no bolso não podem parar sua missão é liberdade, então aposta o troco no jogo de sinuca e ganha mais uma partida, homem de sorte, compra mais uma água, mais conversas rolam. 

Caminha pela cidade, sem saber em qual esquina vai parar se interroga por pensamento, será que nessa multidão poderia estar perdida a minha alma gêmea? Então fica de olho no ombro direito, por quem passa, para ver se vê uma luz brilhante voando célere, gritando aqui esta a sua metade, como leu num livro.
Mais uma volta pela cidade à fome bate novamente, e sem dinheiro como fazer agora? 

Vende o moletom para um garoto de 13 anos. Volta ao bar, estavam lá os caras com quem fez amizade, e o convidam para ir a uma festa, ele topa, saem, de lá e vão a cada de Marco Polo assistem futebol, adiante dar inicio ao esquenta.
Garrafas, luzes, perfumes, vozes, toques, bem vindo a balada, mais gente nova, mais comunicação. 

CONTINUAAAA....




Samantha Schepanski

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