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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Multipliquem os pólens

Humanos os boxistas da luta entre razão e emoção, sendo visto por alguns como uma imagem amplamente contraposta, falando sobre um campo onde os conceitos não se fundem, um quer ser o maioral do outro, esperando o final da história para erguer o troféu dourado, articulando eu estava certo, desde o início, se lembra?

Como há quem equilibre as simetrias das diferenças após ter um estudo vivido sobre elas, e passe a crer na ligação entre ciência e a religião, como na química cientifica entre os corpos também existe o sentimento pregado na fé, quando as pessoas se amam.

Se não houvesse religião na ciência as bombas que foram criadas estariam até agora ao saírem da produção pronta para bombardear terras vizinhas com as pessoas por lá a circular, meramente porque alguém gastou dinheiro ao comprar isso, e soltará, por alguma ideia infortuna, só por fazer, sem sentir.

Pensando com os meus botões, me pergunto se só existissem ciências as pessoas seriam capazes de amar? Se todas as pessoas fossem racionais para amar, porque fechariam os olhos para sentir? Os machistas seriam dignos de um grande amor, não fundamentalmente contado pelos romances de Nicholas Sparks, mas se eles submetem as mulheres, como o amor se envolveria? A música teria o mesmo efeito sobre as sensações? A natureza seria a mesma? Como seria a comunicação dos homens?

A frieza seria a linguagem universal do mundo? Os poetas morreriam de fome? Os cães de rua seriam invisíveis? As folhas secas de outubro não seriam as únicas a rodear pela cidade? As escolas transmitiriam o conhecimento apenas sobre cálculos? O mundo seria mais desenvolvido?
Humanos tem coração e sangue, por isso agem pelo impulso das emoções, e pela dose de emoções que são depositadas neles, são emoções, explicitas ou implícitas. Fingir o que sente, é afogar-se em amofina, suprimindo-se por questão em dizer que é forte o suficiente para não sentir, negando ser da cadeia humanitária.

 Grandes líderes antigos conquistaram cargos através do amor de uma mulher, para surpreendê-la, ou até mesmo pelo incentivo dela.
A vida é uma mistura de tudo, passado, presente e futuro, mas lembre-se não somente isso, há o oculto.  Ninguém sabe mais que o outro, não é só embaixo da terra do cemitério que se prova isso, então para que tratar os sonhos como vermes? Se a vida leva tudo, leve com você coisas boas. Pra que cultivar o nó na garganta se a vida é liberdade?
 Mas, tudo bem, nem todo mundo acredita em espíritos, nem todo mundo está aberto e pronto para a verdade e para sentir.

O bem e o mal, razão e emoção assim como Yan e Yang, não são necessariamente coisas antagônicas, como se fossem duas línguas. Não alegam sobre coisas imprevisíveis, como a curva no universo, perguntas sem respostas, eles apenas existem, e a dificuldade é saber lidar com eles em todos os sentidos.

Ciência só é prática, o homem é a descarga elétrica do universo, é o pensamento, e justamente o pensamento traz emoções, ele não é frio, ele esquenta tão bem os neurônios quanto à alma.
E o maior erro do homem é a forma com que lida com o pensamento, não é dinheiro, mas a maneira com que trata si mesmo e os outros, como enxerga e faz para conquistar.
 O homem só porque pensa se acha superior aos animais, mas ele é um animal regado de perfume. Aliás, como afirmava Aristóteles, ’’um animal político. ’’

Nesse mundo, onde poucos sabem sovar as ambiguidades, transformando os potenciais positivos dos opostos formando em um único, muitos se matam no campo de guerra entre razão e emoção.
Mas, para por aqui, pois a minha vontade é chamar Martin Luther King Jr., para a escrever que a liberdade está no amor.
Sei que existem pessoas frias, por isso prefiro ser quente da cabeça aos pés.




Samantha Schepanski

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