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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mar pensativo

Dúvidas, explodindo os versos, silenciando os lábios, alagando a mente, elas aqui novamente brincando de esconde-esconde entre as sensações, como crianças que brincam de pular por cima dos planetas em noite sem sono.

 No horóscopo diz que vai ser mais uma quinzena de recife incerto. Logo, eu estava quase acreditando que nem estava confusa, que era tudo coisa da cachola, da mania do prazer de alvitrar, por sentir no coração escorrer suor, entretanto as palavras de pé nas linhas e de conhecidos agitam toda a minha certeza incerta.

Mania de entender as ondas pensaria das almas, e por isso ser julgada insana de doidice, por ver além da movimentação dos corpos sobre a terra. Deve ser de tanto ouvir os hinos de Bob e ficar estranhamente ligada á mente e desfoca das falanges das fofocas.

 Águas em ondas turbulentas sacodem a beira do mar, mas não o oceano. Acendo um incenso pela casa. Como diz o provérbio latino " Corpo sano, mente sana", desse modo vou perfumando as ondas, daqui que me arrestam até lá, assim me acalmo nessa marejada, que não sei se vive só na minha cabeça. Admito, que se, as pessoas envolvem-se menos em minhas ondas, seria mais fácil de me resolver, de me ver. 
Tentam traduzir as minhas ondas, mas são apenas águas, iguais as deles, é tão natural. 



Samantha Schepanski

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