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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Não martele mais

Janes, joga no lixo
Com olhos fixos.

-No alvo-
Com ar de ironia

Nietzsche Maluco, embaralha como paixão.

Fingindo estar salva
E tudo igual
Ocultando o final.

Mostrando estar no eixo
Cansou de pintar,
Quer se esbaldar
No mar do balde de tinta
Sem mal algum

Entre duas peles nuas,
Sob a luz da lua
A derramar vinho neles

Mas, Janes tenta terminar
o poema, mas nunca encerra
com um ponto final (.)




Samantha Schepanski

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