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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Gosto do fogo

Até a onde o destino já está escrito? Tem com mudar as linhas tortas? Por linhas brancas e retas? Detalhadamente não há como imaginar o que acontecerá daqui uns cinco, sete, dez anos. A vida é essa incerteza toda, e o calendário descontrolado enlouquece a monotonia da vida.  

A menina vira mãe, as unhas crescem, o poeta perde a jaqueta, a criança floresce, o moinho se torna um mercado reconhecido, a amizade constrói uma história. O mundo o tempo inteiro evolui, nem sempre como se sonha, mas o adequado para se aprender, e assim  em enormes letras escancaradas nas pedreiras rochosas paradas ancestrais nas estradas, como paredes, na encosta entre estrada e a mata verde. E no interior do espírito? Continuam a ousar pulsar em seus corações frágeis os desejos de tal fase ou já foram realizados? Despontaram da linha horizontal?

Aprender a entregar o que tem de melhor para as pessoas que ama. A razão e o objetivo de tudo é nunca deixar de falar, mostrar e entregar o que temos de melhor. A vida passa e você nem sente. E se uníssemos tudo o que há de mais bonito dentro de cada um? Ela muda a todo instante, bem devagarinho, outrora é rápida como um infarto fulminante. O sentido da vida talvez seja não fazer sentido.

Brincar com as imagens subliminares, como quem monta um quebra cabeça em manhãs frias em cima do carpete, enquanto coleciona frases cheias de pilares, enquanto a orbe  grita é desnecessário em momento que se deve expressar o mago dentro de si. 
Como os rappers dizem “a vida é louca, mano”, e mais ainda se for lidada tão friamente, ao mundo onde todos os dias o sol desperta quentemente. Aumente o pé, a vida nem sempre quer direção às vezes é só a questão de sentir o vento beijar o rosto, esfriar a cabeça.

Esquadrinhar inspiração e não mover um dente pra sorrir, é suicídio. O mundo gira, e embaralha as cartas guardadas, pede os cinco sentidos ativos dentro das sensibilidades para todas às cenas serem inconfundíveis com morbilidade.

Uma garganta sem língua é um leve exemplo de que chegará o dia em que o único ar disponível será o dos pneus dos carros. Se for ausente a fome nas emoções.
A filosofia dos sábios antigos em visão do futuro abrevia-se em arranhar na intensidade do louco a consciência do prazer da fruta mordida.
Que gosto, tem o fogo da vida? Ficaras sem saber, por sentir medo das sensações? Porque vives? Se tem medo. Estude-se e descubra a humanidade. 



Samantha Schepanski

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