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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Lances da vida

Hoje cheguei em casa depois do trabalho e fiz algo um pouco diferente, fiz um café amargo, sem açúcar.  Retire os pensamentos das manivelas, enquanto ouvia jazz e organizava as prateleiras da mente.
Conversei com os arcanjos invisíveis, sobre os momentos enquanto olhava as paredes amarelas com quadros abstratos.
Por traz das reflexões ouvi, que o que faz o momento não é momento, mas a perspectiva.  O que mais traz aspiração não é a balada em si, mas é o antes dela, enquanto se arruma e planeja as luzes do cenário com a roupa que irá combina, e logo o esquenta. A história toda que há por traz do beijo aumenta a volição, se não ele é seco. O abarcamento de como se relaciona com a vida é a matéria-prima de uma história para determinar o aprendizado e o gosto da lembrança.
Sabe-se que tem todos os dias pôr-do-sol alaranjado encostando-se ao mundo, não é a neura, a questão é o olhar ignorado, então como aproveitar crepúsculo, antes que a moto estacionada não alcance mais para vê-lo e o sorvete derreta.  
O cálculo de quantas vezes que um pássaro terá que esticar as asas miscigenando a força com a resistência, sobre o oceano aéreo da atmosfera, voando centenas de quilômetros mar adentro, para que só pouse em solo seguro.
O roteiro acompanha a protagonista nesta jornada de autoconhecimento.
Não jogue as esperanças de ser feliz nas costas de outras pessoas.




Samantha Schepanski

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