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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Bule dos versos

O cheiro vindo da cozinha do chocolate no bule alastrando o exagero de canela, entrando pelo quarto. Enquanto nós descobrimos o sabor da nossa alma, o prazer da calma deitados em cima dos versos soltos pela calma, envolta de promessas leves ao som do Rappa como fundo, recebendo os curtos raios de sol em tarde fria, fervemos dentro da gente, tão quente quanto o chocolate ferve no bule.

Sua barba por fazer combina com a camisa do Beatles com um punhado de cafeína e minhas poesias, fresquinhas, frescas como eu.

Deixa-me arejar os versos, beijar-te em poesia, já senti os dias de não te ter por perto, ter tido engolido gigantes, derrubados reis para cultiva a frieza, foi a nossa aspereza.

Nasci para amar, sem haver porquês, talvez pelo aforismo no cérebro de algum antepassado poeta que deixou em mim. Se não puder cartear-se, deixe-me amar em poesia, sozinha, vagando no braço do mar de letras em sensações.Improvisando a vida.

Enquanto isso nasço cada dia em um novo oceano no barco da tua mente, que desliza em mim.



Samantha Schepanski

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