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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rua dos cata-ventos

Ele não mora mais naquela rua, ela não mora mais naquela rua. Não foi a rua quem se mudou, foram eles, que como fiéis natos piscianos voltaram para o mar, o oceano, a imensidão a onde a liberdade fala nas águas e a brisa é constante, retrocederam para suas origens.
Hoje a rua é dos cata-ventos, não é mais visitada, por aquele carro manso e as horas calculadas, onde a campainha era tocada e as emoções despertadas.
Lembranças ficaram cá e eles pra lá, a mergulhar pelas águas.
Ás vezes a saudade bate e o pensamento sacode as ondas do mar e levam ecos até eles.
E continuam a mergulhar...




Samantha Schepanski

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