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domingo, 7 de julho de 2013

Gravidade da galáxia

Entrar em um campo vibracional de energia, principalmente ao anoitecer faz sentir o sereno da alma leve da noite, a inquietude de seu silêncio e aconchego. Ao olhar com os olhos da terra não se percebe a força toda da corrente negativa se desfazer, e arrebentar as correntes no chão, o espírito se eleva, e assim gera o indague por que se sente tão bem, em lugares destarte.
Como em uma montanha inventada por árvores, ao avistar de longe tão semelhante há uma pirâmide, proporciona a sensação de sentir a alma sair do corpo e se fundir com as estrelas se fazendo encontrar em cada pedaço pelo universo, voando em uma gravidade com a mente em quilômetros disparados, imitando a velocidade das caudas dos cometas, desatando todos os nós do peito, em fuga de tudo para se encontrar com si mesmo.
 É ver o mundo de cima, observar tudo e ninguém perceber, se sentir um nada e ao mesmo tempo se sentir parte do todo. Ver as luzes da cidade, do céu e as estrelas acompanhando e serem a maior e melhor platéia. Não há nada mais prazeroso do que ver o céu, as estrelas, a lua, enquanto as nuvens passam lentamente sobre a lua, e sentir-se vivo.
Sentindo o vento e a certeza de que as sensações boas são passageiras, e a espera por elas as fazem mais prazerosas, como ir e uma festa a parte mais divertida é a de se arrumar, de não saber o que se vai ao certo encontrar, é o frio na barriga de sentir a liberdade tocar no pensamento. Saber que há um mundo todo esperando por cada destino.




Samantha Schepanski



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