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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Renascer em cada amanhecer

A folha que se deita sobre o chão, carros velozes outros vagarosos á desfilar pela estrada, a vida em movimento, independentemente da força lançada, mas dentro do circuito. A simultaneidade do ciclo da vida espalhado em cada instante.

As fases estão acontecendo, sem quer que as pessoas se deem por conta por estarem tão envolvidas de maneira quente com os passos envolta na própria história. Certas vezes por estar ligado com o passado, e angustiado com o futuro ao mesmo tempo, não dando espaço para a mão tocar no presente sólido por inteiro.

 Geralmente consideram mudar de fase, exclusivamente quando atingem a data do aniversário, porém, a vida não é assim, ela não é feita de comemoração uma vez por ano, o dia mais feliz da vida, não é unicamente quando, entrar de véu e grinalda na Igreja, pode ser quando incidir o minuto de sentir que aquele momento inesperado valer a vida inteira, sem ao menos ter arrumado as caldas para o tempo ser alcançado, e assim, querer basear a vida envolta da passagem, seja para eternizar ou multiplicar, ao encontrar a pessoa destina.
E há pessoas que nunca casaram, então elas seriam eternas amarguradas? A vida é feita de diversas felicidades, não existe uma maior que a outra, como não existe uma profissão melhor que a outra, e no final o jeito de cada uma influência na outra, por isso ser bem resolvido, é um dos segredos.

Quando muda o visual, ao acabar uma música, pois em questão de minutos se  muda de humor conforme a energia que fluí, quando a menina se torna mulher, troca de casa, falece uma alma amiga, entra para a universidade, compra outro carro, conquista um novo trabalho, ao iniciar e encerrar relacionamento amoroso, ao estar grávida. São fases marcantes sim, contudo a vida para ser vista mais brilhante, ela tem que ser sentida mais absorvente, ser vista como uma partida a cada instante, desde quando se despede do garotinho que vende uma bacia cheia de trunfas de chocolate embrulhadas em plásticos marrons vibrantes, ao sair de casa para ir á balada, dando um abraço entusiástico nos pais enquanto estão deitados no sofá enrolados  em uma só coberta assistindo televisão. E todos estão vivos, forte dizer isso, não é? Mas a vida é isso. Passagens, quanto mais o tempo passa, mais a gente tem que aprender a soltar as lembranças para viver bem, porque elas sugam o peito, e a vida não vai para frente, se não for vista como motivação. E entender que estamos em evolução aqui na Terra e não em um parque de diversão, todas as pessoas com que se compartilhamos algo na vida, desde uma palavra amiga, um sorriso, uma carona, uma música, uma história,  são para nos fazer mais forte, tanto para si quanto para a outra. Por isso se deve viver em harmonia espiritual com si, primeiro para poder expandir ao redor.

Renasce-se a cada novo amanhecer, como faz a vida, e não somente quando sobrevive de uma cirurgia, é um meio, através disso que é dado da Força Maior, como oportunidade para aproveitar a nova chance, de viver, vir ao mundo pela segunda vez, na mesma vida. Fortalecer as bases.

 Mas não se dá por conta, por cobrir os olhos para os detalhes, e ter que sentir o ácido dela, para buscar o açúcar, e aprender valoriza-lo quando se tem o pote cheio, e aproveitar cada grão que se dissolve na boca, enquanto possui. Pois, com o passar do tempo, se encontra muito mais que cafés amargos, se encontram a falsidade que também se cobre de doce por momentos, mas o destino mesmo se encarrega de revelar e mandar o vento assoprar para longe a máscara e a pessoa se encontrar perdida, e a doçura que foi ingerida deve se fazer vida, e valer com humor o bote da cobra.

O problema é que a consciência de viver a vida intensamente só é despertada ao ouvir o soar dos sinos, vibrando dentro do peito de si em desespero em ver alguém que estava ao teu lado, estar dentro de um caixão, partindo para um novo caminho ao qual você não pode ir, ao menos agora, há coisas a se realizar por aqui.  Sentir por completo, que a vida é passageira e o mundo roda sem parar, ver rostos refletindo o coração entristecido, sem forças quase por não ter digerido de fato o que aconteceu, mas o tempo ameniza, suaviza, mas não esquece, age como uma cicatriz, por vezes se lembra de que possui e sabe como foi doeu e ao sentir as lembranças dói, mas com o passar do andamento aprendeu a conviver com ela.

A morte não tem idade, hora marcada como no cabeleireiro  nem endereço, como diz Raul Seixas, “eu não sei qual esquina ela vai me beijar” e se interroga “ com que rosto virá?”, tão pouco sabemos sobre nós mesmo, e sobre o mistério da vida, por isso, ela deve ser vivida intensa, mas é importante se encontrar tanto que existe o horóscopo que é um dos meios ao qual se destina a fazer as pessoas se entenderem.  Por tanto saborear as circunstâncias seja nos momentos de solidão ou alegria, cada momento é importante para nossa construção, não somos só feitos de sorrisos e palavras doces. Existem as horas difíceis, nelas são com que nos descobrimos, refletimos e descobrimos que são os amigos de verdade, tudo é importante. 

 Como nem todos os dias são perpetrados de sol, nós também, nos sentimentos como girassóis sem sol.  Feitos girrasóis de uma beleza tão profunda, de pernas finas e longas encontrados sem o sol para dançarem em torno dele como quem ouve música.  Embora, somente o sol para a terra não faz bem, ela precisa de chuva para nutrir, como precisamos de lágrimas para não endurecer o peito.

O poder da vida, e sobre as pessoas é o psicológico, como na doença da depressão ela só é curada através da dose de felicidade, algumas mais outras não, para ajudar no tratamento, acompanhado também pela ajuda de um ombro amigo ou uma psicóloga e para ela se fazer existir tem que haver uma máquina enérgica de positividade na mente. Tem que haver o bem-querer de querer viver bem,  e ignorar a ideia de existir a possibilidade de uma vida mal-vivida.




Samantha Schepanski

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