Deixar o peito trancafiado em uma masmorra jamais distinguira o prazer de dar bom dia cantarolando ao padeiro. Mas na gaiola do mundo existe a enchente de sentimentos incompreendidos, em meio à globalização da indiferença, e por mais que uma bela quantia dela se esvai pelas aberturas da gaiola há sempre um novo alguém que alimenta esta situação dando continuidade, ao mal que depois eles mesmos lutam para sobreviver.
Sempre vão existir as pessoas que vão tentar acabar com a expressão suave do nosso rosto, porque o bem e o mal sempre vão existir, o conflito dos opostos, precisam ser discernidos. E muitos se alimentam do sorriso virado do outro, para preencher suas insatisfações.
Já que a realidade externa é medida pela força do olhar que vem de dentro de cada um. Existem as tendências de alma. É responsabilidade individual o olhar de ver a vida, são únicas as características dos traços aguçados das aquarelas destacando o néctar de cada olho, ver tal nuance de um jeito. Porém todos são feitos de alegrias e tristezas, a cada instante desencadeamos sensações dentro de nós mesmo. A alma a forista deveria ser enriquecida no peito, alimentando as palavras que são arremessadas ao mundo.
Muitos se esforçam para arrancar o sorriso do outro para decorar o seu, e por indefesa acaba se rendendo a esse prazer criminal humanitário, e remata achando que todos são deste modo cruéis, que os sentimentos são desnecessários e descartáveis. E assim se deparam com á vista dos dissabores, mas como dizem “ás vezes é preciso se perder para se encontrar”.
Aprende que ser dependente do olhar do outro para ver o fogo da vida é ter os olhos apagados para si mesmo e não se namorar e muito menos saber namorar a vida, á partir de então, que o belo da vida abrolha quando descobre o porquê que a vida morre em pó e da onde ela nasce. Instruí-se a dobrar as mangas do tempo, por fogo ao pé da pólvora da negatividade, consultar a consciência compreendendo os detalhes das partes em que a alma é tocada a cada dia. O olho aberto e pé ligeiro, abrir o peito e a mente, é indicado para quem quer fome surreal de viver.
Viver de bem é dar audácia aos pensamentos pintar a tua imaginação, é dar vida ao todo, selecionar e descartar, desfazer-se de aptos e criar novos vínculos, mas não ignorar os seus porquês. É deixar os olhos embebidos de cor, não só quando ele está de frente ao mar, é ignorar as lágrimas penduradas nas pálpebras, é por o rosto pra fora da janela quando o sol começar a se fazer quente, permitir o sol lamber o rosto. E quando o sol se puser não se esquecer de ver o sol se pondo deslumbrante quando chega ao lado do nosso planeta. Assistir crepúsculo dos sonhos, pois ele não vive só nos cenários de filmes, ele mora na vida real. Será que a humanidade está esquecendo-se de ver a vida? Ou de viver a vida?
Seja bailarina ou rapper que tenham o sapateando mais belo para cair fora da conversação das feridas emocionais cortando leves os mares tristes e se permitir sentir a maré calma que inunda a alma.
Dar valor aos detalhes, ao mundo que gira, é andar pela rua sem o medo crônico, ver a meia lua paira por cima no estacionamento gelado em noite de chuva, ver o pano de fundo de nossas vidas as estrelas como lâmpadas naturais enfeitando o infinito se misturando nas luzes da cidade,
Dar sagacidade a balada da estrofe dita por alguém que ter bem, não interrompendo, quebrando a rocha da incompreensão.
Não deixar o tempo mudar esse cenário que distancia da pureza do amor, pois a ausência dele alcança dimensões que assustam, é necessário cuidar da mente, para assim cuidar de si, pois aonde ela vai, ela nos leva e ela gosta de passear por aquilo que a faz bem. Se libertar dos condicionamentos impostos pelo mundo exterior é imensa energia positiva.
Não adianta segurar o passado porque ele se vai, o aprendizado se baseia nele, mas nem todas as cenas são iguais, através do que foi vivido, é um empurrão para agora no presente que passa a cada segundo, se renovar, construir esculturas de palavras, abandonar os preconceitos prontos, por ter depositado esperanças sem finais felizes. E derramar-se a alma toda inteira em flores de eloquências, e quando se atreverem a roubarem o teu sorriso, imaginar um bolha de escudo em sua volta, feita de espinhos da sua própria flor, para se defender de tudo o que for dito que tem o destino de sangrar o peito, deixar que seja espetado e não o atinja. Mas jamais construa murros a sua volta, a vida é linda de mais para ser negada para quem tem o coração bom, se impedir de viver por quem deseja o fim do seu viver, é burrice. Por isso construa uma bolha incrivelmente iluminada, e deslize pelo ar, e quando tentarem te atingir desfile com ela pelo ar, tirando saro de quem deseja estoura-la, mas não consegue, pois ela é protegida de espinho e de uma força maior. Assim, se achara no mundo.
Sabedoria é aprender a voar como os pássaros elevados nas asas dos delírios, isso é a vida, por isso que eles voam. A humanidade precisa aprender que aqui na Terra não precisa evoluir espiritualmente, mas moralmente.
Samantha Schepanski
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