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domingo, 7 de julho de 2013

3x4 da inocência oculta


Ela estava com os pés deslizando entre os lençóis brancos da cama.

Ele a bambolear o cálice de vinho.

 
Ela violando em fantasia a cena.

Ele estava tão excitando com toda aquela imagem dela, que não conseguia pensar em outra coisa.
Ela com as maçãs do rosto rosadas, e com os lábios amortecidos de vinho implorando por eles.
Ele estava visivelmente com tesão. E bagunçava o cabelo imaginando-a em outras cenas, ainda mais sexy além da boca entre aberta.
Ela mirava com seu olhar denso, acalorando as sobrancelhas.
Ele quase paralisado observando-a, derrubou o cálice no chão e afundou-a no colchão.
Ela fechou os olhos e abriu um sorriso vagarosamente prazeroso.
Ele com os dentes raspando na pele macia foram tirando com todo cuidado a blusa caída nos ombros dela.
Ela foi passando a mão nas pernas dele e sentia toda arrepiada, raspando com as unhas cumpridas pretas.
Ele roçava a barba por todo o corpo dela.
Ela a sentir o strip tease do céu.
Ele mordia os lábios.
Ela subiu nele, tapando as costas com os cabelos longos.
E ele achava escorrendo com a mão pelo lombar riscado dela.
Ela já sem blusa desceu, beijou da maneira mais queimante que podia.
Ele apertou com desejo a bunda dela, e em seguida fazia movimentos circular.
Ela jogou o cabelo para o lado direito, levantou a sobrancelha esquerda, e foi tirando o sutiã dessa vez.
Ele não aguentava de desejo e chupou com muita vontade os seios dela.
Ele passava a língua entre os dentes bem de vagar.
Ela mordia e suspirava quente no braço dele.
Ele interrompeu a pressa do tempo para eles dois, sem perceber.
Ela exalava contato ardente por descoberta.
Ele puxou no fogo ardente dos cabelos dela.
Ela dobrou suspiros íntimos.
Ele perdeu em mente todo o controlo do sentido cabalístico.
Ela com o pescoço afastando para traz suplicando pelo beijo dele.
Ele assim estava livre para passar as mãos pelo corpo suado.
Ela não queria parar.
Ele muito menos, só queria se fosse parar o olhar nela.
Ele passou a língua e molhou a sua vontade.
Ela contorcendo as mil faces da loucura.
Ele a apertava com a força, mas não para machuca-la, mas para provar que a desejava, por mais que ela já soubesse.
Ela apertava os lençóis da cama os bagunçando, sem medir forças.
Ele mordia a cintura de lado dela.
Ela jogava com ele um placar muito louco entre ciência e emoção em rounds explosivos.

Ele vibrava com a beleza dessas cenas.
Ela sentiu ter feito três viagens de montanha russa, as mais altas do planeta.

Ele com o rosto suado gostava do que via.
Ela puxava os lábios dele em extrema vagarosidade.

Ele escorreu a língua, dos lábios dela ao seu peito.

Ela soltou com um ar de sorriso.

Ele deu o ombro para ela deitar, pois a chuva havia de começar sobre o teto.





Samantha Schepanski

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