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quarta-feira, 31 de julho de 2013

O poder do globo ocular

A forma com que vemos a vida mora dentro da alma, mas o modo como transpiramos as imagens refletem nos olhos. O olhar e o seu poder, poderoso, desde os tempos remotos, foi à comunicação inicial de toda a história da humanidade, o tempo cresceu, e não deixou de prevalecer, é narração.

Já foi o mocinho em exterminar a guerra, como o vilão ao ser o causador de um furacão em fervura em disparado, o mais aéreo silêncio, e a maior exclamação, o início e o fim de uma biografia, o responsável por ter pegado a mão no futuro. Tudo começa com um olhar, e remata quando eles caem.

Dentro dos olhos moram vozes, vontades, intenções acesas, compositor de tambores, suga a realidade e viaja na mente. Sejam os olhares pirilampos, leves, com néctar de mel daqueles que puxam instigando todos os sentidos, tem o poder de ser um tigre na sedução, de ser a maior beleza, a maior paixão, e o encarregado de atrair o que desejamos.
Revela quem é quem, sem precisar de dedos apontáveis e textos descritivos, na maneira como se gira aos os redores, e na sua composição de cores ressaltadas em cada tonalidade desencadeia o significado ao qual a pessoa traz, consigo sobre sua energia.

 Tão pequeno e enxerga imensidões, até mesmo imóvel é capaz de tocar a onde se mira, anuncia o humor emocional, sem se importar com o grau da sinceridade, se é bem recebido ou não, ele simplesmente puxa as cortinas da alma por conta e assume as bancas profundas, desde quando brilhou com o grito da garganta ao vir ao mundo.

Maquiagens podem até tentar dissimular o sorriso do rosto, mas não o espirito, muito menos as pálpebras inchadas de segurar ou esconder as emoções que pingam dos olhos.

É possível ingressar viagens sem passagens, nada além da concentração dos olhos recebendo irradiações da mente.
Imagine um pendulo ancestral girando de um lado para o outro, puxando os seus olhos, como um corpo que dança no balançar do balanço, e deixe ele te submergir.
Agora desperte para dentro de si e imagine como que são a cachoeira em noite de lua cheia, as pirâmides solitárias outras não, veja bem, os lençóis do mar quando se estendem no oceano, para onde as nuvens vão no escuro?  O deserto beijando a areia, o som quando fica mudo enquanto você dorme ao lado da cama, as estrelas do teto do quarto que se apegam, será que elas escapam dali e fogem pra noite lá fora? Passeie pelo vento do ocaso, e veja que nem todas as luzes da cidade estão desligadas enquanto o mundo “dorme”, alguns pedalam de bicicleta, outros amam, outros sofrem, outros dormem.

Veja o mundo, quando uns julgam que ele esta dormindo, desprotegido de olhares, mas na verdade nunca está, as corujas estão de prova. Pilares de luz se formando também no céu negro. O universo é sempre escuro, e ele nunca dorme, está sempre em movimento. Nada é o que parece ser, vá além de si.  E quando o mundo acordar, para onde vão as estrelas?

Agora, aos poucos, sinta o vento levando as imagens para longe, e tudo vai ficando escuro e distante e comece abrir os olhos para dentro de si, e veja o pendulo a se balançar, a viagem acabou.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Futuro brilha

Mil almas inquietas dentro de mim, dizem que não devo se preocupar com a realidade dos sonhos, apenas alcançar a liberdade para toca-los.



Samantha Schepanski

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A pequena acordou

Alicia decidiu ouvir Valentina, naquela noite estrelada, pediu aos céus que levasse embora todo o mal para longe do infinito escuro, que expelia da mentira dos olhos de um falso alguém.  E resolveu seguir, sem ter quem abraçar, ou cutucar seu peito de dor, como faz uma águia com suas afiadas ajeitando seu ninho.
 Não se cansou, só optou pela aventura de uma nova estrada, com mais fôlego para o que vale a pena suar, pirar. Aliás, em suas pequenas mãos já havia uma lista de destinos que pretende visitar.


Samantha Schepanski

Onda Polar

A temperatura caindo cada vez mais, e o frio encolhendo os dedos das mãos, dos pés, tremendo o corpo e os lábios, as velocidades ás vezes rápidas demais, outras quase cessando, e o peito pedindo fartura de cobertas, cafés e amor. Porém o peito gélido de alguns é tão duro que o vento assopra endurecendo-os mais, encolhendo as mãos para alcançar a solidariedade em ajudar o outro, o mundo, a si.

Acontecendo o pior, o gelo da morte, os homens acabam criando uma bola de neve, por não ser quente o suficiente para se abraçarem, e tudo desanda em uma onda polar.

Há quem não se manifeste para parar o frio, às crianças desabrigadas, carentes, velhinhos aos cães nas ruas, nas esquinas, entre nós. Por desacreditarem no poder que cada um tem no mundo, a sua importância, por crer que outras pessoas vão fazer pelo outro o que não fazem por si próprias, ou por preguiça, egoísmo em aquecer o peito de alguém, pelo maior fator a desmotivação.

O lindo da vida, apesar disso é ver que ainda há quem se sensibilize e deseje matar o frio, impedindo do frio de invadir espaço para matar pessoas.

Há escolas no nosso estado do RS, que professores ensinam e incentivam alunos desde as séries iniciais ao Ensino Médio a abarrotar os olhos de luz para moldar o planeta, abrindo as mãos sem medo, praticando ações sociais com os seus professores. Mostrando que a diferença começa quando a raiz é nutrida, para gerar bons frutos ao se desenvolver.

Desses gestos é prevenido vasto campo de mortes e famílias destruídas. A mão na consciência cabe como uma luz verde à vida, entalhando detalhe por detalhe na construção de um grande homem.

Isso é fazer a revolução, é cansar-se da relevância a ignorância, ir a cara a tapa na arena de guerra com a arma mais valiosa de todas as gerações o coração.



Samantha Schepanski

domingo, 28 de julho de 2013

Solta os cabelos, Alicia

 Já era hora de Alicia fazer as arcas e buscar novos ares, mas por mais que ela amasse e se fizesse na liberdade, sentisse frio na barriga ao olhar a imensidão do céu, esteja em tom azul celestial ou negro, sentia um desespero tremendo em se perder no vento, por mais que ela se encontrasse nele. Ambiciona se soltar e se prender e não se prender e se soltar.
Tamanha contradição dentro de si, vontade de gritar pelo o que ama, mas ao mesmo tempo pelo o que teme. De colocar as palavras para fora, mas elas não saem, de querer mudar, porém há o aferro ao cartório de suas lembranças, embora de nem todas significarem coloração em neon e outras serem pretensão, manias, não tinha coragem de joga-las fora, não era por falta de liberdade, mas por comodidade de tê-las consigo para esquentar o peito, capricho do coração. Alicia se acalora com sentimentos e não com o vazio, ela é diferente, mas não diz o que sente. Pensamentos doces, num céu de tormenta.

Nos seus dias pálidos, usava lápis preto e blush, para deixar o rosto com aspecto acerejado, nos dias felizes o mesmo, a única coisa que mudava era o cabelo, desfazia o coque e soltava fazendo charme, ao mundo.

Alicia cansou-se do mar de indecisão, com seus óclus escuros, pegou a chave do carro e ligou o som a todo o volume para ouvir Raimundos e saiu para espairecer a mente, acelerou com firmeza e prazer em ter a direção certa, como não faz com o seu coração. Firmou o salto agudo no chão, estendendo todos os músculos torneados de sua perna direita, que transpareciam na calça jeans clara, e foi comprar uma cerveja, para depois ir pegar a direção para buscar as amigas para sair, brincar de olhar 41 entre os carros, com os vidros entreabertos até ao alcance dos olhos, vigiando Deus e o mundo.

Logo o sol, partia, se deitando no horizonte, trazendo a linha que parece separar o céu da terra. E a música solta no ar, alta, agitada nos quatro cantos do carro, após alcançar o limite da euforia, cansava aos ouvidos, mas não se fazia cansada, mas a vontade de serenar o volume procurando por uma maré calma abrangeu, garrafas de cervejas secas, e o peito querendo interrogar de novo.

Por isso, que se deve manter o coração na linha da mente bem resolvido, para quando ele cansar de dançar, e quiser tirar os sapatos, ter um chão firme para pisar, sem solidão e ilusão, e se caso estiver vago, que não seja motivo tenta-lo esconder, mas de expressar o amor todo dele, porque energias boas derivam energias positivas.




Samantha Schepanski

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Charuto Havano

A testa franzida, cabelos grisalhos arrepiados se abrigavam do frio, escondidos em baixo do chapéu panamá o autentico que adornava o riso cínico de Al Capone, seu olhar sensualizava no silêncio, sem pretender, com os olhos molhados de gosto fixado em um horizonte distante,  de todo o Deus-nos-acuda que se passava em frente à cafeteria. Por ser canhoto tinha preferencia de fumar o seu charuto Havano com a mão esquerda, e com a direita segurava o café e assim viajava a mente, mais veloz que os carros feitos vultos passavam em sua frente.

Seus pensamentos se perdiam de tanto pensar, e a fumaça subindo se estilhançando. Em cada ideia, se fundia em outra assim formando uma teia de aranha mental, quanto mais tentava se encontrar mais se perdia da certeza, dúvidas caíam feito gotas de chuva em diluvio. O medo de questionar do que a sua alma era detalhada minguava.

Em uma passagem em sua concentração, se perguntava o que seria da vida, se tudo fosse igual, rotulado impregnada sendo assim como fiel natureza? E se não existisse os opostos?

 Eles se mantêm, são necessários, pelo incrível que pareça eles precisam um do outro para viver em consonância, pois não teria graça, haver tanta fé, se não tivesse algo para discordar e provar ou para segurar-se. Por mais inteiro que seja algo, e completo, dentro dele há contradições, minudências contraditórias.

O que seria do pulso sem o relógio? Do preto sem o branco? Das orelhas sem a cabeça? Dos dentes de baixo sem os de baixo? Do vento sem a temperatura? Do café sem a colher? Do homem sem a mulher? Da língua sem a saliva? Da fome sem o prazer? Das mulheres da vida sem as mulheres decentes para diferenciar, para levar para o altar? Da casa sem os tijolos? Do mar sem a profundidade? Do Claudinho sem o Buchecha? Do amanhecer sem o sol? Do caminhão sem rodas? Dos passarinhos sem asas? Do controle sem os botões? Da sabedoria sem o sofrimento? Do Yan sem o Yang? Dos anúncios publicitários sem fotografias? Das sensações sem o sentir? Do papel sem caneta? Das festas sem músicas? A onde as estrelas seriam penduradas se não existisse o universo? O que seria da certeza, sem a dúvida? Do alfabeto sem as letras?

Após um de porre de perguntas, deliberou deixar fluir as águas da vida, pois não adianta brigar com o problema, só traz a realidade infrutífera, preferiu ver o mundo com os olhos da sua alma, ele quem arrumava a sua própria música em mente, sem o apontamento de vozes exteriores que pouco sabe dos segredos que guarda na escuridão, e o prazer sente quando ouve uma música que inunda o seu corpo. Optou por comer um chocolate para deixar o seu dia mais feliz.

Jogou a bituca do charuto no cinzeiro prateado, e lançou os seus passos ao seu Cadillac, sentindo os ventos uivantes sob as energias das ondas de luz, na avenida, dizia em mente: o céu da mente é o céu do coração.




Samantha Schepanski

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Menina maloqueira


Alicia, e seus pensamentos aliciadores
Ela só queria um Rasta, para poder deitar em seu peito, falar sobre vida, contar a história do seu livro preferido convencendo que é o melhor que já foi publicado, ter papos malucos sobre et’s, juntos irem ao show de Bob Dylan sintonizado na liberdade do pensamento, abraçados enquanto caí à chuva fina em campo aberto, andarem de bicicleta entre o bosque invadindo um pico para verem a noite clara em lua cheia.

 Em dias frios brindar vinho tinto em frente à lareira enrolados na mesma coberta feita de recortes coloridos, com as pernas transadas á baixo dela esquecendo de todo frio que há lá fora. Essa mesma coberta é parecida com a que eles levam na barraca que combina com o cheiro dos incensos.

 Durante a semana andar de mãos dadas, tomar sorvete de limão, nos finais de semanas de carro, talvez sem destino, mas com o som certo. Aos domingos, abandonar a poltrona parasita do domingo. Pegar o volante e perder o controle em algum lugar distante, sempre vestindo ideias nuas fazendo os pensamentos como uma montanha russa, dando os maiores saltos 3D da consciência. Não abrindo mão das quartas-feiras, só deles, depois do jogo de futebol com o moletom todo suado o beijo unindo os dois corpos.

Talvez num domingo de Sol, visitar uma trilha, se escondendo entre os reflexos do sorriso do Sol triturando a saudade, que pesa o peito. Jamais matando a vontade de viajar juntos.
 Ah! Ela só queria um Rasta, para juntos deitarem na grama ou na cama e tocar um reggae no violão, escorada nele ouvindo as batidas do peito, enquanto os pássaros extasiados dançam, completando a harmonia, competindo quem é capaz de fazer o outro mais feliz.

A vontade dela é reinventar todo dia uma nova forma de amar, e como ecoa na música dos Engenheiros do Havaii "namorar á luz do pólo petroquímico". Perto de a noite saudar o por do sol, em roda dos fios encaracolados das folhas que são sacudidos pela brisa fresca que chega à frente deles, há um riacho, aonde todas as árvores vêm mergulhar no fim da tarde. No escuro do céu sentar no capô do carro ver as estrelas enquanto o mundo gira em movimento, vendo eles parados fazendo a maior turnê. 

E na cozinha, fazerem comida como quem faz amor, depois de um dos prazeres satisfeitos, dormir assistindo filme e acordar entre seus braços suados, com o perfume um do outro na blusa, sem preocupação de acordar descabelada, pois ele faz carinho para arrumar os seus dreadlock.
Na parede do quarto dele, escrever com tinta preta alguma frase inglesa de uma música sobre eles dois, até a parede vir a ser demolida, um dia.

Ela só queria chamar de seu, ele para chamá-la de pequena, queria um Rasta para amar e viverem felizes para sempre, felizes feitos tolos.
Alicia queria um Rasta para aliciar sua vida, seu coração não é o único que bate no mundo, mas sabia que Deus guardava outros pães, porém os jovens não sabem muita coisa, mas o que ela sabia é que queria alguém com sentimento bom, que não fosse apenas à vontade que os corpos têm de se abraçarem. Desejava parar de escrever incansavelmente para as paredes. 



Samantha Schepanski

Conteúdo, sente-se cá

Um texto á base de adjetivos, uma conversa á base de elogios, é como preencher linguiças, se fala se fala, mas não monstra o teor que há por traz, tudo sem raiz morre, pois nada a segura. Só se agarrar nos louvores, não contará uma história.





Samantha Schepanski

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Renascer em cada amanhecer

A folha que se deita sobre o chão, carros velozes outros vagarosos á desfilar pela estrada, a vida em movimento, independentemente da força lançada, mas dentro do circuito. A simultaneidade do ciclo da vida espalhado em cada instante.

As fases estão acontecendo, sem quer que as pessoas se deem por conta por estarem tão envolvidas de maneira quente com os passos envolta na própria história. Certas vezes por estar ligado com o passado, e angustiado com o futuro ao mesmo tempo, não dando espaço para a mão tocar no presente sólido por inteiro.

 Geralmente consideram mudar de fase, exclusivamente quando atingem a data do aniversário, porém, a vida não é assim, ela não é feita de comemoração uma vez por ano, o dia mais feliz da vida, não é unicamente quando, entrar de véu e grinalda na Igreja, pode ser quando incidir o minuto de sentir que aquele momento inesperado valer a vida inteira, sem ao menos ter arrumado as caldas para o tempo ser alcançado, e assim, querer basear a vida envolta da passagem, seja para eternizar ou multiplicar, ao encontrar a pessoa destina.
E há pessoas que nunca casaram, então elas seriam eternas amarguradas? A vida é feita de diversas felicidades, não existe uma maior que a outra, como não existe uma profissão melhor que a outra, e no final o jeito de cada uma influência na outra, por isso ser bem resolvido, é um dos segredos.

Quando muda o visual, ao acabar uma música, pois em questão de minutos se  muda de humor conforme a energia que fluí, quando a menina se torna mulher, troca de casa, falece uma alma amiga, entra para a universidade, compra outro carro, conquista um novo trabalho, ao iniciar e encerrar relacionamento amoroso, ao estar grávida. São fases marcantes sim, contudo a vida para ser vista mais brilhante, ela tem que ser sentida mais absorvente, ser vista como uma partida a cada instante, desde quando se despede do garotinho que vende uma bacia cheia de trunfas de chocolate embrulhadas em plásticos marrons vibrantes, ao sair de casa para ir á balada, dando um abraço entusiástico nos pais enquanto estão deitados no sofá enrolados  em uma só coberta assistindo televisão. E todos estão vivos, forte dizer isso, não é? Mas a vida é isso. Passagens, quanto mais o tempo passa, mais a gente tem que aprender a soltar as lembranças para viver bem, porque elas sugam o peito, e a vida não vai para frente, se não for vista como motivação. E entender que estamos em evolução aqui na Terra e não em um parque de diversão, todas as pessoas com que se compartilhamos algo na vida, desde uma palavra amiga, um sorriso, uma carona, uma música, uma história,  são para nos fazer mais forte, tanto para si quanto para a outra. Por isso se deve viver em harmonia espiritual com si, primeiro para poder expandir ao redor.

Renasce-se a cada novo amanhecer, como faz a vida, e não somente quando sobrevive de uma cirurgia, é um meio, através disso que é dado da Força Maior, como oportunidade para aproveitar a nova chance, de viver, vir ao mundo pela segunda vez, na mesma vida. Fortalecer as bases.

 Mas não se dá por conta, por cobrir os olhos para os detalhes, e ter que sentir o ácido dela, para buscar o açúcar, e aprender valoriza-lo quando se tem o pote cheio, e aproveitar cada grão que se dissolve na boca, enquanto possui. Pois, com o passar do tempo, se encontra muito mais que cafés amargos, se encontram a falsidade que também se cobre de doce por momentos, mas o destino mesmo se encarrega de revelar e mandar o vento assoprar para longe a máscara e a pessoa se encontrar perdida, e a doçura que foi ingerida deve se fazer vida, e valer com humor o bote da cobra.

O problema é que a consciência de viver a vida intensamente só é despertada ao ouvir o soar dos sinos, vibrando dentro do peito de si em desespero em ver alguém que estava ao teu lado, estar dentro de um caixão, partindo para um novo caminho ao qual você não pode ir, ao menos agora, há coisas a se realizar por aqui.  Sentir por completo, que a vida é passageira e o mundo roda sem parar, ver rostos refletindo o coração entristecido, sem forças quase por não ter digerido de fato o que aconteceu, mas o tempo ameniza, suaviza, mas não esquece, age como uma cicatriz, por vezes se lembra de que possui e sabe como foi doeu e ao sentir as lembranças dói, mas com o passar do andamento aprendeu a conviver com ela.

A morte não tem idade, hora marcada como no cabeleireiro  nem endereço, como diz Raul Seixas, “eu não sei qual esquina ela vai me beijar” e se interroga “ com que rosto virá?”, tão pouco sabemos sobre nós mesmo, e sobre o mistério da vida, por isso, ela deve ser vivida intensa, mas é importante se encontrar tanto que existe o horóscopo que é um dos meios ao qual se destina a fazer as pessoas se entenderem.  Por tanto saborear as circunstâncias seja nos momentos de solidão ou alegria, cada momento é importante para nossa construção, não somos só feitos de sorrisos e palavras doces. Existem as horas difíceis, nelas são com que nos descobrimos, refletimos e descobrimos que são os amigos de verdade, tudo é importante. 

 Como nem todos os dias são perpetrados de sol, nós também, nos sentimentos como girassóis sem sol.  Feitos girrasóis de uma beleza tão profunda, de pernas finas e longas encontrados sem o sol para dançarem em torno dele como quem ouve música.  Embora, somente o sol para a terra não faz bem, ela precisa de chuva para nutrir, como precisamos de lágrimas para não endurecer o peito.

O poder da vida, e sobre as pessoas é o psicológico, como na doença da depressão ela só é curada através da dose de felicidade, algumas mais outras não, para ajudar no tratamento, acompanhado também pela ajuda de um ombro amigo ou uma psicóloga e para ela se fazer existir tem que haver uma máquina enérgica de positividade na mente. Tem que haver o bem-querer de querer viver bem,  e ignorar a ideia de existir a possibilidade de uma vida mal-vivida.




Samantha Schepanski

terça-feira, 23 de julho de 2013

Vive no sentir

  Querida Intensidade, entalhada nos olhares, esculpida nas palavras, ressalta todo e qualquer tipo de emoção e se faz repercutir, á disposição de quem sente. Volita nos ares e vibra nos mares de percepções.
Exagera dos prazeres e massacra de saudades, á quem não a mantém, necessita ser abraçada para encontrar a liberdade de se refugiar nas restringes para invadir de notas, alagando os sentidos. 
 Manifesta a vida em energia, vive no sentir, se encontra no vão aberto entre as nuvens exprimidas, no vento forte raiando doce, no sorriso entre os lábios distantes, e no beijo que pressiona os lábios como aquele que com toques leves traz total ardor.
É à força dos momentos breves sem poupar a alma, congelam os momentos, e o preço a ser pago por isso  são as lembranças que não deixam o passado descansar, saudade, a fragilidade dos humanos.
Tem como mister caracterizar se a vida é bela ou fraca, seja na calmaria ou no vendaval, dependendo da energia que as ondas das emoções transferem.
Intensidade é para quem tem, pois no mais, ela se faz nos braços. É o medo dos fracos.





Samantha Schepanski

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Faz bem ter

Mas é que, sempre tem uma esperança no canto do dente, dobrada no bolso, nas esquinas da memória da mente.


Samantha Schepanski

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Linguagem do asfalto

O fim só acontece quando a estrada pela qual levava ao caminho de falas e histórias se encontra deserta pelas intenções. Quando ao encontrar a estrada, ela não causar mais o mesmo efeito de se   perder, e as curvas não gerarem mais frios na barriga, tão intenso quanto o do gelo quando desaba em garganta quente  sobre um céu de 40 graus, por conhecer de cabo a rabo a onde ela leva, principalmente quando a aprendizagem é extraída. Se envolver com alguém é muito mais que bem querer, uns custam a entender, por ignorarem suas percepções ao morderem a boemia. Todo caso depende do ciclo da vida de alguém, a forma com que ela irá reagir diante aos fatos,  divulga como se encontra o espirito dela, a intensidade.

Ficar por ficar, beijar por beijar, sentir por sentir, agir por agir, pensar por pensar, sem amar, há a irrelevância de sentir os sentimentos. É iludir desapego ao peito, ele não é assim. Revelando assim, que por traz da carapaça toda existe uma criança com medo de amar, que usa das altas camadas da frieza como proteção.

Se envolver com alguém, não importa o tempo, importa a intensidade, é evoluir, sejam os dois ou não, conhecer outra estrada e transformar-se, afinar as velocidades da cordas e retornar á canção inicial, o amor. É descobrir as minudencias da estrada, as falhas dela, é estar no asfalto e não se sentir solitário, ajudar a arrastar para longe as pedrinhas e britas que cutucam o peito do asfalto, e machuca os pés de quem visita. O amor é viagem, é ir além da carne, dos instintos, é ser faminto da história que por traz do olho do outro e a qual ela pode alegar a colonização conquistas.

Poder sentir o sossego do peito tranquilo, por maior que seja a turbilhão dos carros pela rodovia. Ao entrelaçar as mãos fazer cócegas no coração contagiando até aos olhos sorrirem, sentindo que a vida é além, exatamente por sentir que a sensação daquele instante não termina ali, não se encerra no exato momento que se inicia, por haver o gosto ao ser relembrado.

Mas quando o amor acaba, o fator não é a chuva escaldante que gela tudo, que se esfarela na pista, pois ele esquenta, salva, é quando as mãos se deslaçam vagarosamente pelos olhares não se cruzarem mais, assim o cruzamento das estradas se desfazem. Quando as duas estradas, aceitam a ponte.


Samantha Schepanski

terça-feira, 16 de julho de 2013

Responsabilidade dos espinhos

Apenas quando forem usadas por inteiro dos sentimentos, as sensações vão ser completas.  A batalha por nega-los, acaba sendo necessária a compreensão intensiva das frases Freudianas, usar a cara pintada para ir à guerra para matar as emoções.

Deixar o peito trancafiado em uma masmorra jamais distinguira o prazer de dar bom dia cantarolando ao padeiro. Mas na gaiola do mundo existe a enchente de sentimentos incompreendidos, em meio à globalização da indiferença, e por mais que uma bela quantia dela se esvai pelas aberturas da gaiola há sempre um novo alguém que alimenta esta situação dando continuidade, ao mal que depois eles mesmos lutam para sobreviver.
Sempre vão existir as pessoas que vão tentar acabar com a expressão suave do nosso rosto, porque o bem e o mal sempre vão existir, o conflito dos opostos, precisam ser discernidos. E muitos se alimentam do sorriso virado do outro, para preencher suas insatisfações.
Já que a realidade externa é medida pela força do olhar que vem de dentro de cada um. Existem as tendências de alma. É responsabilidade individual o olhar de ver a vida, são únicas as características dos traços aguçados das aquarelas destacando o néctar de cada olho, ver tal nuance de um jeito. Porém todos são feitos de alegrias e tristezas, a cada instante desencadeamos sensações dentro de nós mesmo. A alma a forista deveria ser enriquecida no peito, alimentando as palavras que são arremessadas ao mundo.

Muitos se esforçam para arrancar o sorriso do outro para decorar o seu, e por indefesa acaba se rendendo a esse prazer criminal humanitário, e remata achando que todos são deste modo cruéis, que os sentimentos são desnecessários e descartáveis. E assim se deparam com á vista dos dissabores, mas como dizem  “ás vezes é preciso se perder para se encontrar”. 

 Aprende que ser dependente do olhar do outro para ver o fogo da vida é ter os olhos apagados para si mesmo e não se namorar e muito menos saber namorar a vida, á partir de então, que o belo da vida abrolha quando descobre o porquê que a vida morre em pó e da onde ela nasce.  Instruí-se a dobrar as mangas do tempo, por fogo ao pé da pólvora da negatividade, consultar a consciência compreendendo os detalhes das partes em que a alma é tocada a cada dia. O olho aberto e pé ligeiro, abrir o peito e a mente, é indicado para quem quer fome surreal de viver.

Viver de bem é dar audácia aos pensamentos pintar a tua imaginação, é dar vida ao todo, selecionar e descartar, desfazer-se de aptos e criar novos vínculos, mas não ignorar os seus porquês. É deixar os olhos embebidos de cor, não só quando ele está de frente ao mar, é ignorar as lágrimas penduradas nas pálpebras, é por o rosto pra fora da janela quando o sol começar a se fazer quente, permitir o sol lamber o rosto. E quando o sol se puser não se esquecer de ver o sol se pondo deslumbrante quando chega ao lado do nosso planeta.  Assistir crepúsculo dos sonhos, pois ele não vive só nos cenários de filmes, ele mora na vida real. Será que a humanidade está esquecendo-se de ver a vida? Ou de viver a vida?

Seja bailarina ou rapper que tenham o sapateando mais belo para cair fora da conversação das feridas emocionais cortando leves os mares tristes e se permitir sentir a maré calma que inunda a alma.
Dar valor aos detalhes, ao mundo que gira, é andar pela rua sem o medo crônico, ver a meia lua paira por cima no estacionamento gelado em noite de chuva, ver o pano de fundo de nossas vidas as estrelas como lâmpadas naturais enfeitando o infinito se misturando nas luzes da cidade,
Dar sagacidade a balada da estrofe dita por alguém que ter bem, não interrompendo, quebrando a rocha da incompreensão. 

Não deixar o tempo mudar esse cenário que distancia da pureza do amor, pois a ausência dele alcança dimensões que assustam, é necessário cuidar da mente, para assim cuidar de si, pois aonde ela vai, ela nos leva e ela gosta de passear por aquilo que a faz bem. Se libertar dos condicionamentos impostos pelo mundo exterior é imensa energia positiva.

Não adianta segurar o passado porque ele se vai, o aprendizado se baseia nele, mas nem todas as cenas são iguais, através do que foi vivido, é um empurrão para agora no presente que passa a cada segundo, se renovar, construir esculturas de palavras, abandonar os preconceitos prontos, por ter depositado esperanças sem finais felizes. E derramar-se a alma toda inteira em flores de eloquências, e quando se atreverem a roubarem o teu sorriso, imaginar um bolha de escudo em sua volta, feita de espinhos da sua própria flor, para se defender de tudo o que for dito que tem o destino de sangrar o peito, deixar que seja espetado e não o atinja. Mas jamais construa murros a sua volta, a vida é linda de mais para ser negada para quem tem o coração bom, se impedir de viver por quem deseja o fim do seu viver, é burrice. Por isso construa uma bolha incrivelmente iluminada, e deslize pelo ar, e quando tentarem te atingir desfile com ela pelo ar, tirando saro de quem deseja estoura-la, mas não consegue, pois ela é protegida de espinho e de uma força maior. Assim, se achara no mundo.

Sabedoria é aprender a voar como os pássaros elevados nas asas dos delírios, isso é a vida, por isso que eles voam. A humanidade precisa aprender que aqui na Terra não precisa evoluir espiritualmente, mas moralmente. 





Samantha Schepanski



sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rua dos cata-ventos

Ele não mora mais naquela rua, ela não mora mais naquela rua. Não foi a rua quem se mudou, foram eles, que como fiéis natos piscianos voltaram para o mar, o oceano, a imensidão a onde a liberdade fala nas águas e a brisa é constante, retrocederam para suas origens.
Hoje a rua é dos cata-ventos, não é mais visitada, por aquele carro manso e as horas calculadas, onde a campainha era tocada e as emoções despertadas.
Lembranças ficaram cá e eles pra lá, a mergulhar pelas águas.
Ás vezes a saudade bate e o pensamento sacode as ondas do mar e levam ecos até eles.
E continuam a mergulhar...




Samantha Schepanski

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dúvidas

Dúvidas dançantes,
Bailam pensamento delirantes.

Verdade incerta,
Não sei se estou certa.

Por costume, sem saber o exato,
Será que a dúvida é o que se paga pelo prato?

Existem dúvidas sem quimeras?
Mas de algo eu sei, jamais existiu verdade sem haver incerteza.





Samantha Schepanski

terça-feira, 9 de julho de 2013

Drama virtual



A medida com que se navega na internet se depara com o sistema de um programa a mercê do marketing globalizado, tentam apossar-se a cabeça dos olhadores. Por meio de  imagens adentram como vírus em mente de quem as vê, tentando contagiar multidões, baseado através de um clique.  Conforme o mundo corre, a multi-nacionalização aumenta, o século XXI vem se demonstrando hábil nisso. 

Lados positivos e negativos existem em todos os termos de assuntos. Convenha-se afirmar que o aumento das vendas ressaltou, economia de horas, o trabalho facilitou, mas também houve o caso de homens serem substituídos por máquinas. Uma das armas no mundo virtual são as redes sociais, que uns usam ao seu favor como se fosse um facão em meio à relva para expandir caminhos e outros como uma arma em frente à própria cabeça, por não saber fazer o bom uso, da liberdade que é dada de mãos beijadas.

As redes sócias vêm conectando pessoas de todos os continentes, unidos família partidas, outras fortificando o seio de sua família e como arrasando. O facebook é um dos exemplos que vem sendo uma ferramenta na rotina, e nele se encontra também um programa sentimental onde todos interagem, das mais variáveis formas, desde o fato de um ficar sabendo da vida do outro, de expandirem notícias, maquiar a realidade, expondo o que deseja ser exposto por mais que muitas vezes não encontre sentido tais sensações, ou culpar os outros por suas insatisfações.Como produziu à epidemia do mau humor dando morada na mansão de posts das graça pesadas referentes à temperatura ambiente, a preguiça, o mal da segunda-feira, e o prazer da sexta-feira e o bem sem duração prolixa do final de semana.

Sendo que há pessoas em hospitais que dariam suas forças para sentirem o vento a vida, distantes dos quartos abafados, onde os medos da noite não os deixam dormir ou as ansiedades os visitam a fazer de querer sair dali para poderem sorrir e sonhar. Como há trabalhadores que ralam a baixo o sol em estradas, assim em diante, e não reclama seguram o sol nas constas e deixam o suor escorrer. Enquanto no facebook se tornou um vício rezingar! E não se agradam com a vida do lado de fora, a maioria abusa do verbo reclamar, quando está chovendo é porque o dia está sem graça o sol não veio, então permanecem intactos de frente para o computador e quando o sol surge é porque está calor, mas está acomodado demais em frente a telinha que deixa  o sol da sabedoria regar a vida, sem se banhar de um raio dele.

Publica-se sobre a viagem que foi realizada, a música que curte as ideias compartilhadas, amores e desamores, cria-se uma família entre eles aos quais se identificam na forma de pensar, conversam sobre os episódios da vida e quando tristes bebem juntos as lágrimas do amor.
Como a outro elenco dessa teia que se percebe frieza com que uns oscilam em expor para esconder suas fraquezas para se considerarem superiores, desprezando a natureza dos sentimentos, esquecendo que a humanidade é ora alegria e ora dor.
Há quem ocupe esse espaço também para revolucionar e outros preferem permanecerem neutros. Vidas e vidas.

Por meio dele vem se dando folga as cartas abrasadoras, o amor a moderna domina a massa agora, recados pelos perfis são elas, as serenatas a baixo das janelas não existem mais. Quantos valores se deixaram de lado? Atualmente quem mais desnuda do corpo em redes sociais é o poderoso da rede? É preciso se submeter para ser aceito por garotos na puberdade logo correrem ao banheiro? Que espécie de felicidade é essa? Mulheres se desvalorizando pelo troco de curtidas, tiram foto para esfregar no facebook que possuem um corpo. Para assim poderem se sentirem cercada de adoradores, preencher o vazio, ganhar a atenção desejada, “ nada é por acaso”, as pessoas não agem em vão.
 
A atitude de querer chamar a atenção vem de origem de tempos anteriores não se é de agora, e ocupa o espaço oportunizado para poder se expressar do seu jeito, escondendo de si a própria dor que até ela mesma desconhece sentir. A moda reinante de fotos extremamente sexuais é apoderada da beleza passageira nesta realidade paralela, com tempo irá ao baú do esquecimento, mas as pessoas não esquecem, internet é um mundo perigoso.

Alguns despertam a mente, viva o raciocínio! E interrogam que valor possuem pessoas assim?  E que valores elas julgam importante? Pois há homens também que gritam de maneira mais vulgar com o corpo exposto em fotos.

 Há pessoas que vivem tão socadas em seu mundinho virtual que precisam tirar fotos de vários ângulos a cada hora para mostrar como que é, pois se esquece do mundo lá fora, o mundo real. E crê que as pessoas também esqueceram, e há quem esteja ligado nessa mesma sintonia e ao ver um corpo com a roupa mais curta, ou seminua, corra curtir pode ser a pessoa com o rosto mais desprovido de beleza, mas ela está expondo na vitrine virtual, e é pouco visto por lá isto. Até que garotas e garotas perceberam que fotos com mais ênfase nos pontos íntimos em destaque, chamam mais a atenção do que um corpinho coberto. Assim fazem-se as turbulências de curtidas, as tão desejadas às julgadas por tais, as quais se submetem.

Há quem esqueça de que a humanidade toda é semelhante, das mais diferentes e belas estatura, mas a alma é igual. Books sexy' s todas as mulheres deveriam fazer para aumentar a sua autoestima, sem preconceito homens também, não há prazer maior do que amar a si mesmo, e a inteligência bem aproveitada consegue ser mais prazerosa. Porem o lugar de se guardar tais fotos não seria o facebook o melhor lugar, se deseja ter um bom emprego e uma reputação respeitada. Se desejam seduzir alguém deve ser mais homem e mulher do que nas fotos, mais provocante que as elas, ter atitude, ter vida que a foto não tem, mas depositam as esperanças em seus instintos envaidecidos para conquistar o que se quer. Poder todos tem, preguiça também.
Na vida aprende-se que para cada ocasião existe uma roupa para vestir, um vocabulário para usar. Como o dicionário das flores é inconveniente usa-lo em vão, como os vídeos pornôs não são para serem publicados em redes sociais abertas para crianças também, bem como fotos nuas ou seminuas em redes, existem revistas que pagam por isso e agradecem de bolso cheio!
O que é posto em rede deve-se estar preparado para os julgamentos, nem todos pensam igual, pessoas cruéis, comentários piores.

As massas se interrogam, é necessário tirar a roupa para mostrar o corpo para mostrar para o mundo a sua beleza?  O sorriso era considera a curva mais linda, uma vez? Quanta liberdade, a maneira em que as cenas são expostas, apesar do mundo ser livre, mas o respeito deve se impor,se desejar ser respeitado. Se for expor que seja bem feito. Há quem se pergunte ao ver cenas relativas a isso, qual é o valor que esses pais, passam para os filhos? Ou se é eles sabem, disso?

Sobrevém o detalhe de ocorrer o caso de tantos publicarem textos de livros muitas vezes nem lidos por inteiro, e frases de autores famosos e anônimos, por se estarem preocupados demais com as aparências exteriores, e mostrar o corpo e cobrir o cérebro. Se mantém longe do alcance daqueles minutinhos de estar consigo de visitar o ateie da faculdade da alma, por priorizarem outros valores.

Parece que o mundo está voltado para pessoas sem opiniões próprias, que só devam falar o que o outro deseja ouvir, sucumbidos a satisfazer as vontades do outro, por isso não se veja mais tantas pessoas com livros na mão, mas um celular com as mais variadas redes para compartilhar o que se está fazendo, o que se está comendo, transformando assim a própria vida no controle de outras.
 Elegido assim pelo raio da ostentação, e só será revertido quando compreenderem que internet é importante sim, mas de modo moderado, pessoas que não tem sua vida social são consideras praticamente homo sapiens. No momento em que a inteligência tiver espaço para abrir as asas em meio tanta bobagem entre cérebro, o raio da vaidade será apagado.
No facebook, observa-se grande espaço em que existe um campo de batalha entre o orgulho versus a vergonha, e assim geram o fracasso, pois a humanidade é os dois. Atualmente a busca é pelo inteiro e não mais as emoções, por causa do medo de sentir rejeição. Porem as partes que não são ouvidas explodem, se deve aprender a se reeducar, selecionar quais pertencem de si, precisa se ter por perto.
Foi comprovado através de pesquisas que pessoas que ficam ao menos 30 minutos longe da máquina do computador, atingem um nível maior de inteligência, o ser humano precisa se ouvir sua voz interior, visitar mais a natureza e menos o perfil do outro no facebook. Quem vive com sentido, metas a se alcançar, possui um tempo limitado para descontrair em redes.

Tudo visto com a ótica do outro que em geral é muito crítica, cujos ecos costumam ressoar, A partir do momento em que aprender a amar a própria companhia não confiar nos elogios, acreditar no próprio espelho, em vez de tentar superar os outros, supere a si mesmo assim encontrará o verdadeiro motivo para lutar.





Samantha Schepanski

Chimarrão e inspiração

Uma cuia de chimarrão na mão, olhando ao horizonte mesclado de cores, quando a noite começa a cair e os pássaros a irem para suas casas. E eu a observar. A rodear o mundo pelo pensamento. Assim pousa uma frase:

 - Ao ouvir música leve, me faço leve, dançando nos versos sonoros contagiando os territórios da mente. Calando a tristeza, pois ela se irrita.





Samantha Schepanski

domingo, 7 de julho de 2013

Por baixo das águas

Ás vezes, pergunto-me como que pode o mar tão grande se encontrar sozinho e as ondas tão lindas serem solitárias?
 Depois dos visitantes em quem eles pensam? Ou por serem fundadores e filhos da natureza eles trabalham a favor dos desejos feito a eles apostados ao vento e oferendas, e não venham a amar, mas amor é vida, mas então por que evoluírem sozinhos?  O governo seria evoluir-se, valer o mundo e desamparar o peito?
 Será porque o mar já é casado com á terra abaixo? São opostos se mantém um no outro, se equilibram, por isso deu certo, não sobrevém insatisfação por já estarem satisfeito na obra natural. 
Pois bem, a se nunca sabe o que se passa por baixo das águas.





Samantha Schepanski

Lentes vanjosas

Põe cor dentro do olho e tonifique o mundo.




Samantha Schepanski

Beijo na consciência

Entre um drink e outro, sob as luzes vermelhas escuras do pub, uma moça de cabelo ondulado e seu amigo barbudo, conversavam e trocavam frases sobre o que é a vida. As músicas que rolavam pela atmosfera seguiam sua percussão e o tempo rejuvenescia a todo instante. Semelhando-se aos amores ás paixões que o mundo outorga e assopra embora, amor não ele é único e súbito.
A tramoia ao caminho que malha a psicologia humana depara-se quando não se ouve, e deixa serem preferíveis às emoções, seria ingênuo o acaso? Iludir-se, afogar-se e fortalecer-se.  Para quando novamente cursar o ciclo vicioso, atuar com a consciência diante a coincidência.  Idealizar ao extremo o perfeito é esquecer que é simples o coração, assim sendo fácil de receber uma vaia sonora por colocar esperanças demasiadas ao imprevisto.
Para as coisas realmente fluírem não existe idade certa, existe a badalada do relógio certa. Há posições que um bolso cheio, rosto jovem ou uma carga de experiências não constam nos planos do destino, ele golpeia quem o espera dar rasteira.
Táticas sempre tão bem recebidas ao mundo dos desconhecidos do humor ácido, lançada no olhar fixo assassino de todo vazio de um mal de amor, paixão corrijo. E a mão deslizante sobre o rosto enquanto mira na farsa, a cara de pau tão dura, que nem abre território para o sorriso. As falas de irem para as estrelas tão ilusórias quanto à ideia, o beijo na barriga o sabor da resistência.
Mais um hausto agudo de uísque, e um sorriso de canto de lábios se abrem e os dentes alinhados se convertem em vocábulos, palavras decifráveis de destinos mastigam a irrelevância e diz: A experiência é a prova de que valeu tudo a pena e não a saudade, a saudade afoga e abrolha a sensação de que a vida agora é fechada, pois constantemente momentos bons batem na porta, mas não abrimos por medo do desconhecido, isso não se faz, se veio até a nossa porta algo relativo a si está diante a conhecer. Com tudo na vida se aprende, desde o bêbado que canta a gata na balada.
O destino é sacana, ou a interpretação dele é borrada? Assim como os homens moram no astro invisível da mente, o mundo mora no mundo invisível dos sinais, enxergar não é só ver. Ás vezes a pessoa que se deseja no fim não valha nada, e a pessoa a qual se nega um real, é aquela que dará o mundo inteiro e plumas de sonhos. A vida faz voltar os olhos para si mesmo, e suavizar os temporais.
A dor serve para polir a pedra, o problema que ela esfria humanos.




Samantha Schepanski

Gravidade da galáxia

Entrar em um campo vibracional de energia, principalmente ao anoitecer faz sentir o sereno da alma leve da noite, a inquietude de seu silêncio e aconchego. Ao olhar com os olhos da terra não se percebe a força toda da corrente negativa se desfazer, e arrebentar as correntes no chão, o espírito se eleva, e assim gera o indague por que se sente tão bem, em lugares destarte.
Como em uma montanha inventada por árvores, ao avistar de longe tão semelhante há uma pirâmide, proporciona a sensação de sentir a alma sair do corpo e se fundir com as estrelas se fazendo encontrar em cada pedaço pelo universo, voando em uma gravidade com a mente em quilômetros disparados, imitando a velocidade das caudas dos cometas, desatando todos os nós do peito, em fuga de tudo para se encontrar com si mesmo.
 É ver o mundo de cima, observar tudo e ninguém perceber, se sentir um nada e ao mesmo tempo se sentir parte do todo. Ver as luzes da cidade, do céu e as estrelas acompanhando e serem a maior e melhor platéia. Não há nada mais prazeroso do que ver o céu, as estrelas, a lua, enquanto as nuvens passam lentamente sobre a lua, e sentir-se vivo.
Sentindo o vento e a certeza de que as sensações boas são passageiras, e a espera por elas as fazem mais prazerosas, como ir e uma festa a parte mais divertida é a de se arrumar, de não saber o que se vai ao certo encontrar, é o frio na barriga de sentir a liberdade tocar no pensamento. Saber que há um mundo todo esperando por cada destino.




Samantha Schepanski



3x4 da inocência oculta


Ela estava com os pés deslizando entre os lençóis brancos da cama.

Ele a bambolear o cálice de vinho.

 
Ela violando em fantasia a cena.

Ele estava tão excitando com toda aquela imagem dela, que não conseguia pensar em outra coisa.
Ela com as maçãs do rosto rosadas, e com os lábios amortecidos de vinho implorando por eles.
Ele estava visivelmente com tesão. E bagunçava o cabelo imaginando-a em outras cenas, ainda mais sexy além da boca entre aberta.
Ela mirava com seu olhar denso, acalorando as sobrancelhas.
Ele quase paralisado observando-a, derrubou o cálice no chão e afundou-a no colchão.
Ela fechou os olhos e abriu um sorriso vagarosamente prazeroso.
Ele com os dentes raspando na pele macia foram tirando com todo cuidado a blusa caída nos ombros dela.
Ela foi passando a mão nas pernas dele e sentia toda arrepiada, raspando com as unhas cumpridas pretas.
Ele roçava a barba por todo o corpo dela.
Ela a sentir o strip tease do céu.
Ele mordia os lábios.
Ela subiu nele, tapando as costas com os cabelos longos.
E ele achava escorrendo com a mão pelo lombar riscado dela.
Ela já sem blusa desceu, beijou da maneira mais queimante que podia.
Ele apertou com desejo a bunda dela, e em seguida fazia movimentos circular.
Ela jogou o cabelo para o lado direito, levantou a sobrancelha esquerda, e foi tirando o sutiã dessa vez.
Ele não aguentava de desejo e chupou com muita vontade os seios dela.
Ele passava a língua entre os dentes bem de vagar.
Ela mordia e suspirava quente no braço dele.
Ele interrompeu a pressa do tempo para eles dois, sem perceber.
Ela exalava contato ardente por descoberta.
Ele puxou no fogo ardente dos cabelos dela.
Ela dobrou suspiros íntimos.
Ele perdeu em mente todo o controlo do sentido cabalístico.
Ela com o pescoço afastando para traz suplicando pelo beijo dele.
Ele assim estava livre para passar as mãos pelo corpo suado.
Ela não queria parar.
Ele muito menos, só queria se fosse parar o olhar nela.
Ele passou a língua e molhou a sua vontade.
Ela contorcendo as mil faces da loucura.
Ele a apertava com a força, mas não para machuca-la, mas para provar que a desejava, por mais que ela já soubesse.
Ela apertava os lençóis da cama os bagunçando, sem medir forças.
Ele mordia a cintura de lado dela.
Ela jogava com ele um placar muito louco entre ciência e emoção em rounds explosivos.

Ele vibrava com a beleza dessas cenas.
Ela sentiu ter feito três viagens de montanha russa, as mais altas do planeta.

Ele com o rosto suado gostava do que via.
Ela puxava os lábios dele em extrema vagarosidade.

Ele escorreu a língua, dos lábios dela ao seu peito.

Ela soltou com um ar de sorriso.

Ele deu o ombro para ela deitar, pois a chuva havia de começar sobre o teto.





Samantha Schepanski

quinta-feira, 4 de julho de 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Mente em voo

Uma mente com clareza é uma altura que se expande.



Samantha Schepanski

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Alicie sua vida


Em cada nota, uma descoberta
Tire as máscaras do pensamento

e transforme em melodia.

 Assim você coloca em ordem a

sintonia compondo em uma

sinfonia, assim você se resolve,

vai que assim você se descobre?





Samantha Schepanski