Pede calor como quem pede café para dois.
Cobria-me de beijos matando a friagem da carne nua da boca.
Vestindo a desnuda.
Minha mão enroscada na tua nuca,
Enquanto roça-me com sua barba.
Entre as cobertas e descobertas,
Em sincronia de mel com selvageria.
Dando um giro nos lençóis documentáveis.
Minguando os medos.
Explorando como um furacão.
Na fúria das raízes.
Energia das ondas de luz.
Acendendo a fonte inesgotável de potência.
Enche-me os ouvidos de palavras
As quais ativam as sensações do momento
Incapazes de me saturar de ouvir.
Longos dias, belas noites.
Pagamos o preço por isso, à saudade.
A amiga do tempo, que come as lembranças com gosto.
E como toda energia é emprestada, deve ser devolvida.
Assim, até ficar Orange sky, para um por de sol de acordo.
Fazendo um mergulho a céu aberto.
Despeço-me, te pedindo para colocar,
a última música do seu disco preferido para lembrar-se de mim.
Samantha Schepanski
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