Cidade pequena, terra onde todo mundo sabe onde o outro coloca o pé, mas não vira o rosto da dilatada simpatia para se incutirem. Na sacada amarelada da casa de vinho, dentro dos segredos da meia noite que voam longe.
A madrugada adentra enquanto muitos dormem, a lua cheia aparece prestes a explodir clareando a escuridão da noite com a iluminação natural, até a cadeira posta sobre o piso de pedra. Os olhos do poeta na luxuria dos seus pensamentos de inspiração, sob as luzes das constelações localizando a luz interior.
Balançando a cadeira pra lá pra cá, no embalo de Zé Ramalho e seu amigo cabeludo, se perguntava a onde estaria o lugar que a lua toca a terra?
Enquanto a lua seduzindo pede um abraço, mas na verdade merece um beijo, ela atiça.
Miríades de estrelas fascinantes faiscando ao redor da lua, revelando a cidadania vital.
Nem as prisões do Tártaro são capazes de assassinar a beleza, seria impossível.
Embora pudesse escutar a chuva torrencial dando música drama no escuro da ausência do sol não seria vista como um astro prateado entristecido, dona de um jeito nobre.
O puxão gravitacional da protagonista possui a força de todos os peixes, o efeito
devastador sobre o juízo á dois, controladora das fases, inspiração da caneta.
A noite cai, e pede o aumento da temperatura seja na carne ou na mente.
O díspar de tons claros e escuros sobre a Lua deixa os trilhos da mente fora do chão imaginando detalhes, o outro lado da lua, a sua face.
O céu noturno tem som de avião, mas o barulho de avião faz mal ao coração por isso cantava sua vida a ele mesmo, crescendo os versos virando gente.
Noite de lua cheia, o deixava agitado.
Noite de lua cheia, o deixava agitado.
Samantha Schepanski
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