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domingo, 7 de abril de 2013

Viagem, para dentro de si.

 E de repente os pensamentos começam a se perderem na multidão irrequieta de encontros e desencontros.  E sair se apoiar na sacada sentindo a brisa da noite traz a sensação de que pedir conselhos para os céus seja o melhor. O engenho das estrelas a cintilar me faz tocar a emoção mais íntima, abrindo os olhos da alma. O que eu fico me indagando muitas vezes, é que se não encontramos ninguém, absolutamente ninguém por acaso, o que elas querem dizer? Ou o que posso fazer para ajudá-las? 
É engraçado o modo como a vida conversa com a gente, ela nos dá todos os sinais, mas depende da gente encaixar as peças, elas não se encaixam exatamente quando as encaixamos, mas sim quando conseguimos interpretar o encaixe delas. São tantos porquês escondidos entre as palavras, que por preguiça não ousamos em conhecer essa outra dimensão. E nem se quiséssemos conseguiríamos entender o tempo inteiro o que se passa, pois somos envolvidos pelo acontecimento, aprendemos na vida quando vivemos por inteiro, desde as suas drásticas consequências.
 A cada momento somos surpreendidos por nossas experiências únicas, é bom termos noção que podemos evitar transtorno nas linhas da vida, quando já assimilamos uma situação que já foi vivida a essa situação, ou por sinais, podemos assim precaver tais coisas, mas mesmo assim vamos aprender com algo novo. Convenhamos que ás vezes precisasse de tempo ao tempo, e dar a chance de ouvir a consciência que tanto sussurra, isso é traduzir o mundo com delicadeza. Garanto, seria literalmente uma viagem para dentro de si mesmo como destino, sendo que tudo o que se possa encontrar lá dentro é o reflexo do que esta aqui fora. É realmente a vida é engraçada, não?





Samantha Schepanski

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