O som da vida não é fragmentado por poluições visuais e auditivas, é essência natural, possui seu próprio ritmo, que suaviza o fenômeno acústico interior que raia a alma. As ansiedades da mente dos homens os alteram inquietos, impassíveis, distantes da sua verdadeira voz, por viver no mundo das expectativas os distanciando da laço da natureza, que tudo possui seu tempo e tudo faz sentido.
Por toda parte o som se encontra, no ar, no instante, é só sentir. Por vezes é silenciosa, atua feito brisa suave ressoando em nossos ouvidos tocando a alma .
Percebe-se quando nos afastamos da multidão, do mundo dos padrões aquisitvos, e visitamos a nossa morada de pontos energéticos, a água vibrando em energia escorrendo pela conrreteza, ao abraçar a silhueta de uma árvore escutando suas raízes enquanto ela limpa a nossa aurea, no balançar do vento, no aplauso das folhas, ao ouvir as estrelas girarem em torno dos planetas, o peito do mundo a respira em um silêncio em sintonia e equilíbrio coberto pela terra, ao fechar os olhos sobre o sol ouvir mais do que se sabe.
Frequentemente precisa-se afastar de cena, porque têm emoções que as palavras não sabem traduzir, e com o repouso do corpo a mente ativa as circunstâncias as deixando claras.
É bem diferente do som da indústria em que sempre pode se abreviar um procedimento de produção.
É feita de uma única nota ou uma sinfonia de acordes, um sorriso mudo ou explosivo. Tão-somente, tudo o que se precisa é ouvir a música interior para poder se conectar com o mundo onde a paz rege abrindo a cortina da sua essência para que o sol possa entrar.
Samantha Schepanski
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