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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Anormal

Saudade por aqui bate,
Mas que melancolia que invade,
Não á dei permissão pra invadires,
Minhas restringes.
Engulo a saliva presa na garganta,
E esse o nó na orelha? Que muito suspeita.
Mas os ignoro como os homens fazem,
Agora na mesma dimensão em que eles se escondem,
Perdendo-me em mil faces, e tudo o que preciso,
É fazer oque ele não fazem, não acham preciso.
Meus sentimentos vulcânicos sempre me fizeram voar,
Tirando-me desse mundo em que bolha de sabão que voa é muito.
Sinto muito mundo dos normais, e forjados a serem equilibrados.
No meu tumulto é que eu me encontro.





Samantha Schepanski

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Instante

Normal olharmos para as coisas em nossa frente e não entendermos, nem todo mundo que olha para o céu enxerga as constelações, e mesmo os mais espertos sabem que quanto mais se sabe, menos se sabe.
Agora bobagem, é querer reviver sensações outra vez, talves seja porque a primeira vez do despertar das sensações sejam únicas, e por mais que se esteja de frente para o mesmo lugar, com a mesma pessoa ou outra, a brisa que toca não é a mesma.
Por isso, se diga, que se deve viver o instante.





Samantha Schepanski

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Deixe as lembranças para depois



   Três da tarde, seis da tarde, nove da noite, meia noite, não importa a hora ao ligarmos a tevê o assunto é amor, se não quem morreu. Independentemente de quantos cliques for dado ao controle a noticia se repete e trás o canal de cenas de amor, e ainda nos perguntamos se o amor é importante?
   O que seria dos homens sem amor? Pessoas perdidas desvinculadas dos sonhos mergulhando na sombra da vida, reclamando de tudo param se sentirem aliviados e encontrarem a felicidade, os homens seriam frios nada faria sentido, beijar alguém não teria prazer apenas excitação carnal seria completamente dupla solidão, roubar um sorriso não teria valor, vencer os medos seria supérfluo. Jamais uma música conseguiria ter o poder de tocar o íntimo de alguém, os homens viveriam em constância sombra, abraços vazios, desejos insaciáveis, corações levianos incapazes de entenderem a vida porque não conhece a si mesmo, um olhar por questão de segundo não traria aquele frio na barriga que nos arranca suspiros, olhar para o céu não teria a mesma beleza, sentir o vento não teria a mesma essência, viver sem amor é viver com os olhos fechados sem direção buscando no vazio da inconstância sentido.
   Por mais que queiramos fugir desse assunto, dar um sossego para a mente, pensar em outra coisa, é ele que está ali de frente com os braços cruzados te olhando escorado na parede.
Até nos vídeos de músicas inglesas animantes eles gritam pela luta do amor, porém a maioria fala sobre a dor, a história mal terminada, o amor que se foi o destino que roubou sonhos e não os devolveu mais, uma melancolia por trás da publicidade, e com o orgulho se sentem mais fortes.  Mas então, me pergunto por que não ver o amor diferente? Crer que ele nasce e que se pode aumentar todo dia? Porque ficar com essa imagem de que as coisas são assim e ponto? Não podemos esperar a pessoa certa com a pessoa errada? Se os dois ainda não a encontraram?  Sem desespero por não ter encontrado o tal alguém, por estar por estar, e sim por realmente querer estar, desejar ela cada vez mais, por gostar.
    Pois o problema de muita gente, é que anda procurando o amor de sua vida aos quatros ventos, e crendo que se não acharem esse tal alguém poderão transformar outra pessoa nisso, como se tivesse o poder de esculpi-la passando por cima das linhas do tempo e de seu próprio destino. Mas isso não é gostar de alguém, é possessão e isso não faz os dois voarem. Com sentimentos sinceros, um evoluindo com o outro, enquanto o tempo mostra quem é quem e quem é pra quem, já imagino se descobre que essa é a pessoa certa pra você?
   Pra que tirar tantas conclusões? Verdade, verdade, mentira, mentira, apenas viva e sinta, por trás dessa cortina há um plano todo delicado esquematizado te esperando, nem por isso, deve se iludir de que mesmo com as mãos amarradas vai poder tocar na face do seu amor, quanto menos se faz por ele, menos se está pronto para recebê-lo.      Essa comodidade de deixar as coisas como estão, tentativas de aproximação só na eventualidade, o autoconvencimento que de que já está tudo ótimo, é que leva os términos de relacionamentos e a traição. A equação é simples quanto mais eu tenho, mais eu dou, mais eu recebo e mais eu tenho para dar!
   O vento cutuca forte a cortina na sala fazendo assim reflexos do sol se expandir sobre o porta-retratos prateado com a foto dos meus pais comigo, e um filme em minha mente leva a minha alma viajar.
   A maior ilusão começa quando somos crianças, talvez por isso passamos tanto tempo felizes por viver acoplados em outra realidade onde os sonhos iriam se realizar quando crescêssemos, e que naquele instante o que importava era aproveitar o momento pois não podia se alcançar com o braço o futuro.
   E assim íamos idealizando nosso porvindouro, desenhando as curvas do destino, a casa dos sonhos, o príncipe encantado com 1.80m, loiro, romântico, sedutor, milionário, com o perfume com a essência da lua, e o sorriso penetrante. E a princesa loira, cabelos compridos, apaixonada, peituda, inteligente, popular, rodeada de amigas verdadeiras. Só que atualmente os padrões são outros os casais perfeitos não são mais os mesmos, e nem os loiros, não são mais á favor da baixa massa muscular, a musica dos casais não são mais clássicas que tocavam nos bailes quinze, hoje as músicas de vibe trás a maior conexão do amor porque é na liberdade onde eles se conectam por livre e espontânea vontade é assim que eles se entregam, não precisam mais de uma letra para se pensar em alguém, até uma musica com batidas eletrônicas trás a saudade fininha ou sufocante... A história de que o homem mais lindo assim, assim assado é o príncipe é, mentira! Os verdadeiros heróis do amor são aqueles que equilibram a energia um do outro, fazendo seu mundo o mais bonito.
   Nesse século vinte e um, muitas belezas se dissolveram na inteligência, por não saber administrar os seus valores.  Hoje os dois vivem batalhando atrás das quimeras, não só do amor, mas da sua vida, seu profissional, são mais independentes, dois seres de luzes caminhando juntos pela evolução da vida e ás vezes até caminham pelo universo.
   Porque não fazer o que se pode fazer agora para o seu amor? Mais á tardar só caberão lembranças no arquivo das memórias, então faças elas serem boas e valerem serem lembradas. Trocar o disco não seria a evolução para as paradas de músicas? E enredo dos filmes?
  Esconder os sentimentos de si é uma falha, é orgulho de não ouvir a voz da mente e não evoluir com os seus erros e acertos, é fingir para si mesmo ser quem não é, e viver pressionado em um mundo que não é seu, que esta prestes a explodir há quaisquer instantes, pois aquele território não o cabe, é viver se escondendo de si mesmo. O mundo é formando por mentes pensantes e ativas, a conexão do universo com o nosso pensamento é extremado pode revolucionar vidas tudo depende da dosagem da força mentalizada.
   Viver é expressar-se não podemos ter timidez de expressar nossas ideias, juntas elas podem se multiplicar guardar tudo para si é egoísmos e não faz bem a ninguém como nunca fez recusar as fantasias ao mundo é como, vencer uma batalha e não comemorar, receber um sorrir e não retribuir, e agora me diz com surgiriam as grandes ideias, sem a liberdade de expressão? Os pensamentos toam dentro da gente para nos conectar com si e com o universo e assim evoluir.
   Encontramos as razões da vida nas pequenas minudências, desde os traços mais simples do destino, e sabemos que nada e nem ninguém esta em nossa vida por acaso, as flores que nascem na beira da estrada sempre vão roubar olhares por quem passa por lá, as músicas sempre perpetram a trilha sonora de alguém e marcam momentos até o ultimo instante em que podemos brandir nossos olhos abertos.
   Pessoas são enviadas a nossa vida, sempre por algum sentindo, e só entendemos mais tarde ao passarmos por tais circunstancias, quantas vezes veio alguém e falou tudo o que carecíamos ouvir e simplesmente esvaziou todas as nostalgias que invadiam o peito e trouxe aquele alivio? E então, quando tudo parecia perdido e alguém junto veio a ti e mudou sua direção? O mundo não para de girar e de encaixar todas as peças no seu lugar. O sol nem sempre nasce pra fazer o dia brilhar, mas sabemos que mesmo sem ele temos que fazer o nosso dia cintilar, não podemos ser dependente para que as coisas boas sobrevenham, precisamos mergulhar dentro de si desembaraçar todo o turbilhão que há dentro nós para seguirmos com força e fé, e podendo assim olhar no espelho dentro dos nossos olhos o poder que jaz em nós. Manter a mente serena apesar dos destroços que encontramos pelo caminho é nobre.





Samantha Schepanski

A música que soa

A música de grande sucesso é aquela que soa do coração, nasce do peito e vem surgindo na garganta feito um Raio X, subindo até os olhos para que possa ser lido. Exterminando com o cavaleiro negro da morte que invade á mente, tremendo a visão e abalando as vozes.





Samantha Schepanski

Felizes os poetas

Felizes os poetas que abstraem da vida cada partícula dos detalhes, sejam mcroorganismos, macro-organismos ou além.
Até mesmo quando o acaso desfila em seu caminho, exprimem a essência sentida, outras vezes a multiplicam e expressam ao mundo.
Intensificam a vida, ressaltam a cor dos olhos, saltam o sentido do invisível, são as emoções dos normaism não apenas acreditam como veem o lado bom da vida.
Não precisam estar apaixonados, para verem a lua bonita as flores vibrando em cores e exalando perfumes, ficar duas horas em uma fila para entrar em uma festa e se sentir feliz, fazer compras consumitas, rezar para que todo dia haja Sol, exibir o  carro do ano, colecionar baús de dinheiro, provar que é mais feliz que o outro gritando desesperadamente com palavras em cores de neon, não precisam alcançar as coisas para se sentirem feliz, pois são felizes por nada.
Pois a felicidade é mansa, habita em ondas de sensações dando sossego ao pensamento, assim gerando o riso frouxo. Não precisa ser aprovada para ser sentida.
Mas então, surge a pergunta, não eram os poetas antigamente com o maior número de suicídios? Como seriam realmente felizes?
Pois bem, anitgamente era muito comum as pessoas se matarem por amor, por tanto sentirem o sentimento os consumia, pois ainda não conheciam as liberdades da vida, não administravam o seu consciênciente, acreditavam que o coração e não a mente quem dirigia o homem, e ao descobrir isso, foi a maior descoberta.
Ao mesmo tempo em que eles desencadeavam túneis de sentimentos, encorajando os homens a não deixarem o seu amor escapar e se caso não houver final feliz, não deixar passar em branco. Pois só restará assim em contentar-se com a posição de acreditar ter feito a sua parte e possuir a maior máquina do tempo as lembranças.
Faria  valer á pena todas as vezes que o seu coração foi despedaçado?
Os poetas usam uma terapia linguistica para constar com as almas, são contra a frieza racionalista, são a exaltação dos sentimentos, tentam vibrar em sintonia com uma vida harmoniza de amor. Sendo que existe vários gêneros de poetas, os que fervem a dramaturgia salpicando as palavras, mas eu me refiro aos poetas que usam a conexão com o equilíbrio das energias do mundo, que interrogam e encontram maneiras de resolver os enigmas da naturezam sentindo a presença do invisível, vivendo de acordo com a ordem cósmica.





Samantha Schepanski

A união dos mundos?

Eis a pergunta que surge em minha consciência e o meu eu responde... 
 Porque o nome universo?
Porque ele representa a união de todos os versos soltos pelos homens na Terra, levando além do imaginável...e os prendem em suas galáxias, seus mundos, turbiliando em retorno... Unindo a vida em prol do crescimento da alma?

Samantha Schepanski

O som da vida

   O som da vida não é fragmentado por poluições visuais e auditivas, é essência natural, possui seu próprio ritmo, que suaviza o fenômeno acústico interior que raia a alma. As ansiedades da mente dos homens os alteram inquietos, impassíveis, distantes da sua verdadeira voz, por viver no mundo das expectativas os distanciando da laço da natureza, que tudo possui seu tempo e tudo faz sentido.
   Por toda parte o som se encontra, no ar, no instante, é só sentir. Por  vezes é silenciosa, atua feito brisa suave ressoando em nossos ouvidos tocando a alma .
    Percebe-se quando nos afastamos da multidão, do mundo dos padrões aquisitvos, e visitamos a nossa morada de pontos energéticos, a água vibrando em energia escorrendo pela conrreteza, ao abraçar a silhueta de uma árvore escutando suas raízes enquanto ela limpa a nossa aurea, no balançar do vento, no aplauso das folhas, ao ouvir as estrelas girarem em torno dos planetas, o peito do mundo a respira em um silêncio em sintonia e equilíbrio coberto pela terra, ao fechar os olhos sobre o sol ouvir mais do que se sabe.
    Frequentemente precisa-se afastar de cena, porque têm emoções que as palavras não sabem traduzir, e com o repouso do corpo a mente ativa as circunstâncias as deixando claras.
 É bem diferente do som da indústria em que sempre pode se abreviar um procedimento de produção.
   É feita de uma única nota ou uma sinfonia de acordes, um sorriso mudo ou explosivo. Tão-somente, tudo o que se precisa é ouvir a música interior para poder se conectar com o mundo onde a paz rege abrindo a cortina da sua essência para que o sol possa entrar.





Samantha Schepanski

Vai atrás

Rasgue a insegurança, cultive as dúvidas.





Samantha Schepanski

quinta-feira, 11 de abril de 2013

As lembranças de Ronycleberson Wabircacodonski



   E naquela tarde de sol quieto espreguiçavam-se as folhas nas arvores na estação de Carnaval e o enriquecimento de mudanças dentro do peito estavam prestes a acontecer. Ao passar do balanço do vento, um felino manhoso de dentes pequeninos afiados, pelos louros listrados com um charme de cores no acabamento desenhado do rabo, deitado sobre a sombra de um limoeiro acomodado na maciez da grama verde. Passou a quebrar a monotonia dos seus olhos ao ouvir o barulho do carro trazendo clamores incógnitos em frente sua terra, pois jovens amigos haviam de esperar pela vinda do amigo responsável pela casa emprestada pelo irmão para a concentração de carnaval durante os quatro dias.
    Sentados no paralelepípedo ficavam matando tempo para poderem entrar na casa, assim surgia o gatinho manhoso com seus olhos mel inquietos, a onde eles estavam parados comprovava a delicadeza dos seus pelos ao esbarrar pela pele dos jovens cativados pela doçura felina. Boa parte não venerava gatos por acharem traiçoeiros e ariscos, afinal porque a atenção que davam não era correspondida. Mas em poucos minutos ganhava espaço no território.
    Ao chegar o amigo, o gatinho entre as meias sacolas saltitava acompanhando até a entrada, e junto queria fazer festa. O lugar era retirado do centro da cidade, e a vista do sol adormecendo entre o milharal era de extrair suspiros assistir a essa cena com as cadeiras na garagem tomando uísque com som aplaudindo, era rotina dos quatros dias. Meramente, o gatinho parecia ser um membro do bloco e mimosear com um nome era o mínimo que podiam fazer, após varias tentativas de nomes entre meia algazarra foi nomeado de “Ronycleberson”, e assim seguiu a noite. 
    Segundo dia, a mesma cena se repetiu Rony vinha saltitante ao ver a porta da garagem se abrir e era assediado por cafuné, puxão, foto, afago, que chegava dar dó e mesmo assim ele sobrevivia a tamanho assédio, também dançava as músicas como uma marinete e induziam ele beber, ah que audácia! A vida de Rony não era mais a mesma também dormia de etilismo. O tchau era sempre o mais sem graça, a policia rondava e acabava com o volume do som, e pedia se já estavam encerrando com as atividades, pois era o único bloco que permanecia na cidade e não ia pular o carnaval á fora, até Rony chorava.
    Terceiro dia, o mesmo percurso acontecia, mas dessa vez dançou na calçada tomando banho de chuva, daquelas fininhas de verão, junto com eles, óra vinha óra saia se achava o verdadeiro LORD da adjacência.
    Quarto dia chegou mais cedo para o almoço e lá vinha Rony para almoçar também e fazer o soninho depressivo de pós-almoço dormindo do lado da caixa de som no sofá, e por acalanto puseram inventaram um sobrenome para Rony com as sílabas iniciais de cada sobrenome de cada um ali presente na ordem que estavam sentados para personaliza-lo ainda mais como se não bastassem as plumas, e o novo sobrenome se tornou Wabircacodonski e Rony agradeceu com um lambida.
    Mais tarde saíram e retornam ao por do sol e Rony também, o dono do gatinho era gente boa e consentia ele nos visitar, mesmo porque o felino, saia sem avisar. Nesse mesmo dia, depois de ter o nome registrado pelo bloco entre um colo e outro tiraram a dúvida de que realmente “Ronycleverson” era fêmea, mas, entretanto o nome já havia ganhando espaço e embalo no timbre da voz.
    O gatinho participava das conversas e ouvia com sedução no olhar e em meio carinho logo continuava a esquivar entre os dedos. Após o cheiro de churrasco se acalmar na churrasqueira a polícia novamente surgiu e pediu ao responsável se não tinha medo de ser preso?
    Muito embora o limite do som da hora permitida já havia passado e já havia cinco denúncias, então a porta da garagem e as janelas assim se cerraram, e Rony ficou para o lado de fora, ao abrirem mais tarde lá estava Rony esperando por eles, momento ternura.
    Mas estava na hora de partir dali e Rony rodeava aos pés vendo tudo gigante, e entre meio a pirâmide de latinhas de cervejas e destilados ele escorregava e o abraço dele cheirava a álcool e seus pelos já havia ganhando outra tonalidade.
   Pois bem, Rony amou e quebrou com o gelo de corações que tinham preconceito, mas a vida é mesmo assim cheia de encontros e partidas, a vida nem sempre permite mantermos perto o coração onde miramos com os olhos, temos que seguir em busca de evolução e viver cada momento ao máximo de intensidade para poder relembrar com saudade e ao voltar do mundo das memórias com sorriso nos lábios.
    E assim seguiu Rony sozinho para casa na noite fria, deixando saudades e arranhões das suas garras e todos esperando com que o destino marque novamente seguintes encontros.






Samantha Schepanski

domingo, 7 de abril de 2013

Liberdade o ser das estrelas



    A nossa ligação com o Universo vai além do que entendemos, e com o tempo vamos compreendendo através dos sinais que recebemos de acordo com a nossa evolução. Uma perguntinha rápida e objetiva, se nós e as estrelas somos feitos da poeira do Universo, como não haveria uma ligação entre nós?
   Admiro a liberdade das estrelas, que ao nascerem já iluminam vidas, ao longo do tempo servem de inspirações para as pessoas, e mesmo na escuridão da noite estão firmes, e ao morrerem riscam o céu de luz por frações de segundos realizando pedidos, por se tornarem estrelas cadentes.
   Deveríamos ter esse senso e nos mantermos agudos diante as circunstâncias das mudanças às quais posamos ser pessoas faróis, irradiar luz ao falarmos com as pessoas, até mesmo a distancia e proporcionar felicidade.
   É o direito da existência a liberdade, desde o início vivemos em busca disso como equilibro em nossa vida, quem sabe conciliar o elo do conhecimento com a liberdade pode passar anos fora de a cidade, viajar e não vai se perder.
    Ter a consciência de que não sabemos de tudo na vida é o ponto  de partida, comprovamos isso ao ver milhares e milhares de livros sobre o mar, e não serem nada comparados ao seu infinitésimo. A vida costuma ser cheia de surpresas para nos tonificar, é uma luta sem fim, e o tempo sempre se permanece jovem, olho vivo é indicado para viver nesse mundo onde nem todos gritam por paz. 
   Vivemos rodeados de energias, sinais ocultos e em muitos instantes mantemos nossa mente com toneladas de preocupações, pois há um programa que governa isso. Acabamos achando que nada faz sentido ao nosso redor até que não concretizarmos tais anseios mentais que nos reprimem. E o deprimente é que muitos ao não alcançarem a avenida dos sonhos perdem a esperança.
   Mas aí então, que se enganam, pois tudo faz sentido, e justamente na tristeza nasce a nossa fortaleza, tudo é dependente da mira do nosso pensamento. Pois muitas coisas fogem do olhar nessa dimensão, temos um destino espiritual e cada passo nos leva ao nosso caminho, com passos firmes ou não todos somos iguais, mas em fases diferentes, então seja no deslize, tropeço neles são onde encontramos o acerto. Por isso, virtude é de quem escuta as palavras da consciência e busca estrelas.
   O céu conversa com a Terra desde os tempos remotos, há uma luz muita iluminada em cada um de nós e o Universo reflete a nossa força. E só mais uma perguntinha, se as estrelas brilham tanto no céu não significa que é para cada um encontrar a sua?






Samantha Schepanski


Tudo muda



   Ao chegar o céu noturno acendendo as estrelas, ativando o brilho em seguida da estrela mais brilhante que pousa feito uma nave no céu, escondendo um mundo do lado de lá, é acompanhada de uma constelação de cinco estrelas que formam um triangulo, perpetrando o chamado do resto do povo estrelar.
   Cogito-me a navegar no mar das ideias ancorando no barco da mente, raciocinando que se o triangulo para os maçons representa o equilíbrio, então ele nesse caso representaria o equilíbrio para a humanidade no céu, por tanto se seguíssemos nossos princípios a nossa estrela que habita em nossa mente, seria a maior, assim no céu como na  Terra.
   Como não é por acaso as nuvens ao serem declaradas sobre a luz do sol, embaraçadas, elas refletem os homens com seus pensamentos, assistimos o que pesamos em nossa mente, nos rabiscos das nuvens encontramos sinais, caminhos, portais.
   Elas também se sentem perdidas, mesmo na imensidade azul, pois desde o estreio tudo depende da maneira com que deciframos os contemplares.
    Vida é relacionamento, tudo é temporário, encerram-se ciclos desvendam-se novos, integralmente as coisas mudam de lugar espontaneamente, desde na natureza então nada mais lícito isso acontecer com nós, filhos dela.
   Como as nuvens se encontram, se esbarram se envolvem, esfarelam-se entre elas, as estrelas também possuem o seu percurso, além disso, muda de lugar, aquele triangulo que regou energia á cimas da estrela mais acesa solitária hoje estão viradas feito uma flecha, lançando uma direção na imensidão, enquanto o mundo acaba para uns está apenas começando para outros.
    Pode-se pensar com base á esses prodígios da vida, que encontramos pessoas por um pretexto bem maior de que planeamos, com elas transmitimos e compartilhamos energias, sejam em quais foram as circunstancias, cada circunstancia é única, há pessoas ás quais nos apegamos por apreço ou conforto, e com o contornar do mundo, temos que nos despedir. E as narrações, o brilho dos ocasos, temos que soltar do pensamento, pois somente enriquece em nós a experiência que nos prepara para a sombra do futuro e tudo acontece no campo do conhecimento.
   Para poder continuar a sucessão da vida, irradiando luz á quem abarcar em nossas avenidas, ruas e desertos.
Tudo possui seu tempo, e ter medo de despedir-se dele é ter medo de viver, medo da liberdade, pois a vida é infinita e o universo é vivo e dinâmico, compreender o universo é compreender a si mesmo. Mais tarde os caminhos se cruzam em fases diferentes, mas se cruzam nem que seja para se acenarem. A maré da vida leva embora o que não mais no barco e conduz novos portos.






Samantha Schepanski

Ideia coisada



Sentada na cama enroscada nos lençóis,
E o cabelão acompanhando os pensamentos feitos caracóis,
Tocando solos na guitarra,
O desejo íntimo fanfarra,

Ao se agarrar no ritmo,
Relembro o conselho de um amigo.
 Recolho meu peito vazio,
O preenchendo de musica e poesias,
A cerveja gelada me traz calafrio,
Azia das toxicas de palavras frias,

Em não compreender,
Porque o homem tem que esconder,
Quando está amando uma mulher,
Espera que ela se acabe em versos e rimas,
E ele em alento, amigos e boemias?





Samantha Schepanski