Um raio de sol entrando pela janela, atravessando o quarto cintilava com as partículas aéreas de poeira, e o olhar solto ao acaso, se fixa no calendário preso na parede me lembrando de que a data a qual balança ao amor ainda mais em ondas é o dia dos namorados.
Querendo ou não, é a vez com que abrimos os álbuns mentais do passado, e sentimos cada fotografia sejam nas imagens ou nas memórias, sejam lembranças árduas ou doces, mas todas com uma função a nossa evolução, entre dois. Somos eternos namorados seja com a vida, com o amor, a liberdade, ou até mesmo ás lembranças. Jamais estamos sozinhos as lembranças sempre nos acompanham sem quer que a gente perceba, todo dia lembramos um flash vago do que vivemos, não é porque não se tem mais o amor de alguém por perto que esse alguém ainda não permanece
em nós, às vezes encontramos ele na letra da musica e mudos, sorrimos baixinho, não neguem isso.Mas isso não quer dizer que ainda amamos esse antigo amor, por realmente sentirmos antes o que se foi verdadeiro ou se é, fica em forma de carinho,mas somente, ou até mesmo em nada. Por tanto sentirmos um dia se esgota se acaba... Por mais das magoas tudo se torna compreensível, quando nos damos valor e o devido valor a quem esteve em tais estações ao nosso lado e a entender que a vida está aqui para nos fazer aprender. Verdadeiramente quando ingerimos os acontecimentos do que se vivemos é que se vem à sabedoria.
Há o caso também, de um velho amor, mudar o nosso gosto musical, o nosso gosto pelas cores da vida também e faça assim com que desejamos permanecer, isso não quer dizer que ainda se ame o mesmo, mas que nos encontramos alguém que não por acaso nos levou ao nosso lugar, nos estendeu a mão para nos levar ao nosso próximo andar, coisa nenhuma é imprevista, através das pessoas é que recebemos os sinais, para a nossa evolução e assim liberar energias positivas.
Cada pessoa, cada romance onde estivemos compõe a nossa história, por isso não esquecemos, somos o que persuadimos neles, e depois dessa, fase desse tempo limitado ao qual aprendemos, até estarmos preparados para encontrar a nossa metade para ter o tempo inteiro e o universo inteiro para se desfilar a dois. A calma que se dá ao coração é saber que está sob o mesmo céu que nós, em algum lugar, iremos encontrar quando o relógio do destino, despertar.
Devemos ser gratos a tudo o que vivemos, não é porque não deu certo é porque não valeu apena, em muitos casos o motivo é a guerra de egos, batalha pelo controle entre os dois, um querendo poder satisfazer dos prazeres e orgulhos, ansiando que o outro se submeta, invés de se compartilharem e se graduarem.
Outras vezes esquece que o universo é a nossa fonte de energia, e incidem a criar expectativas e esperar que o outro seja a sua fonte de energia, e se decepcionam, assim começa o drama de controle inconsciente, começa a se limitar das coisas por medo, ou até mesmo provir de joguinhos dramáticos para receber a energia que espera do outro, a atenção.
O caráter de como a família de cada um lida com o amor, é que faz toda a diferença, aprendemos a amar dentro de casa, e nela é onde temos as nossas frustações e carregamos ainda adultos sem perceber, pois não buscamos nos conhecer, apenas levamos o barco e seguimos, não tiramos uns minutinhos para conversar com si mesmo, apenas quando as lágrimas inundam os olhos. Pois bem as dinâmicas de energias familiares é o que fazem toda a história, para nos ensinar sobre o que é amor, é a arena onde nos impulsiona a querer a amar ou a negar.
O termino é inevitável, mas não se pode querem ignorar o passado é como esconder a sua força, foi uma parte da gente, principalmente um estimular para ir para frente, se emocionar para esperar a lua gigantesca que nos aguarda, enquanto não encontramos a pessoa certa.Cada amor tem um detalhe que englobara o perfil o qual as vidas inteiras buscamos, enquanto não encontramos a nossa metade perdidade pela humanidade, que também torce por nós, e esse alguém vai ser o responsável de achar todas as sensações pequenas perto as quais vão ser vivenciadas, e assim irão se fechar as feridas. Alguma outra coisa sempre esta acontecendo por baixo de suas vidas diárias, enquanto vivemos.
Meu pai me contou uma história quando criança numa noite daquelas calorosas que dormir apenas com um lençol já satisfaz. Ele me contou a cravelha porque as pessoas vivem procurando o seu amor na multidão, me disse que em um tempo muito distante Deus enviou um anjo aqui na terra com a missão de colocar cada “pessoinha” com seu casal dentro de suas casas, mas eram muitas, então todas elas eram em um tamanho menor, como gnomos, que cabiam dentro de um pote de vidro em que o anjo levava na bicicleta.
Então o anjo descia o céu, bebendo as nuvens nuas e sentindo o vento infinito, até que muito distraído, esbarrou-se com uma pedra sem perceber e partiu o vidro e todos se esfarelaram no chão, e os casais que nele estavam juntos, para viverem aqui na terra, se desfizeram, uns não aguentaram a queda e morreram, outros ficaram aleijados, perderam a memória, mancos, outros se salvaram. Só que todos eram tão semelhantes aos outros, que ao caírem se perderam de seus pares e se confundiram nos outros, assim começou a história de se procurar o amor, e se envolver com a pessoa errada.
Mas enquanto á quem está vivendo as primaveras de amor, ou encontrou quem encaixa na arquitetura na palma sua da mão, é vez de tomar champanhe em taças de cristais e entregar cerejinhas na boca do seu amor seja barbudo ou não, inovar cada dia um loucura positiva no casal, mas jamais perdendo o olhar apaixonado, mudar só se for para ofuscar ainda mais, amar alguém e se amado por alguém é uma vitória nesse mundo onde muitos se devoram.
Samantha Schepanski
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