Afirmava que acreditava na atração entre ambos, um conjunto de ligações que faziam com que os dois se atraíssem seja pela cor do cabelo ou do olho, gosto musical, perfume, a sintonia da voz, a novela por qual era viciada, o estilo, o alinhamento dos dentes, o humor, as palavras ditas, a desenvoltura do corpo, o olhar, a energia que um gerava sobre o outro.
Desabonava as juras ditas a olho nu, pois ao passar o momento elas se desfaziam. E amor é isso? Desfeito na queima das aspirações? Muitas vezes o mundo de cada um mira no outro, buscando o que falta em si, completando aquela falta, ou por sentir aquela sensação de prazer proibido, o risco do submetido, sabendo desde o inicio que isso não é amor, ao se deixar se levar, pela questão de tempo, deixando a barca navegar, acha que é amor. Mas por inicial sabe-se o que está acontecendo e o que poder acontecer, até onde o fogo vai queimar, mas os homens gostam de duvidar, por sina.
Ela já havia escrito cadernos e cadernos sobre amor, aberto a mão de coisas pelo o que sentia, mas a vida vinha e batia com as ondas do mar em suas pernas e arrastava o que ela mais cultivava e velava no pensamento. Então ela resolveu pegar outra direção, talvez uma estrada agora, saindo do mar das ilusões. Agora com pés firmes no chão, continuava a não saber o que vinha lá na frente, a onde os olhos procuraram mirar em profundo, mas não chegam, mas está certa de si que assim ao menos nenhuma correnteza a arrasta.
Ela já havia escrito cadernos e cadernos sobre amor, aberto a mão de coisas pelo o que sentia, mas a vida vinha e batia com as ondas do mar em suas pernas e arrastava o que ela mais cultivava e velava no pensamento. Então ela resolveu pegar outra direção, talvez uma estrada agora, saindo do mar das ilusões. Agora com pés firmes no chão, continuava a não saber o que vinha lá na frente, a onde os olhos procuraram mirar em profundo, mas não chegam, mas está certa de si que assim ao menos nenhuma correnteza a arrasta.
Empós conversar sobre o que acha do amor com a tatá da casa, foi respondida com poucas palavra, mas foi o necessário: “Filha, somos o reflexo do amor que recebemos”. Nesse exato momento sentiu as letras e despiu o peito por roupas por onde tinha passado guerras e guerras.
Sentiu sua mente girar naquele instante. Girando com maestria para pegar no ar o chapéu que lhe serviu, sentindo assim a sensação da direção da sua alma ao alcance da percepção, apontando para a vida. Pois, simplesmente na vida deve-se deletar algumas crenças, qualquer uma, destas que limitam.
Maria Lúcia não havia se dado por conta, até antes, que tudo o que se pensa atraí, o que se fala se transforma em matéria, e ela havia se tornado uma sofredora do amor por crer nisso, nas linhas e linhas dos cadernos. Enquanto isso as mais assanhadas das suas amigas tinham os tão sonhados homens aos seus pés, por justamente, não crerem que eram sofredoras do amor e se deixavam levar a cada instante, sem cobrar do seu pensamento um amor por inteiro, mas por deixar viver. E eles ganharem asas e invadirem os peitos delas.
Nesse planetinha muitos estão entupidos de sensações falsas, e para a vida ser mais, tem que ativar primeiro o prazer de se sentir mais, mais amado, mais de bem com a vida, receptíveis para uma carreira de novidades, para assim poder multiplicar as que virão. No continente da vida estar se defendendo dos perigos eventuais exige a consciência da paz, PAZ-CIÊNCIA.Não existe equilíbrio estático para se viver, é tudo dinâmico, baseado na dança da mente e do sapatinho, inicialmente ao jogar a âncora no mar deve-se estar preparado para ver o movimento das águas, assim acontece com o sonho quando é posto na vida. Equilíbrio é dança, amor existe.
Acreditar em um mundo de vida doce, frios na barriga é desacreditar que tudo é ilusão, que o amor não existe, ele existe sim, o universo é o grito dele. Aprende-se com o amor de berço, o tão julgado único verdadeiro, os outros não deixam de ser, mas de formas diferentes, carinhos... Uns até mais intensos que se lança a ideia de filtra-los nos laços sanguíneos, mas amor entre duas almas é apenas um, e que marca eternamente, justamente porque ele tem continuidade em todas as vidas.
Paixões são muito confundidas com amores, mas no charme do tempo tudo se revela, e mostra que paixões fazem nadar em águas agitadas, surfar sobre ondas imensas que em certos momentos parecem nos derrubar e adoecem o peito. Já o amor pega a sua mão por maior que seja distancia e te faz caminhar, lutar junto, é reciproco. Maria Lúcia não havia se dado por conta, até antes, que tudo o que se pensa atraí, o que se fala se transforma em matéria, e ela havia se tornado uma sofredora do amor por crer nisso, nas linhas e linhas dos cadernos. Enquanto isso as mais assanhadas das suas amigas tinham os tão sonhados homens aos seus pés, por justamente, não crerem que eram sofredoras do amor e se deixavam levar a cada instante, sem cobrar do seu pensamento um amor por inteiro, mas por deixar viver. E eles ganharem asas e invadirem os peitos delas.
Nesse planetinha muitos estão entupidos de sensações falsas, e para a vida ser mais, tem que ativar primeiro o prazer de se sentir mais, mais amado, mais de bem com a vida, receptíveis para uma carreira de novidades, para assim poder multiplicar as que virão. No continente da vida estar se defendendo dos perigos eventuais exige a consciência da paz, PAZ-CIÊNCIA.
Samantha Schepanski
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