Mudar de direção surpreende, faz bem conhecer outros caminhos...
Samantha Schepanski
domingo, 30 de junho de 2013
O poder da conversa
Extraordinária é a forma com que a alma é nutrida, através do corpo é que ela é cuidada. A canalização de energias as quais necessita foi comprovado que está presente na alimentação e no contado com as pessoas, ou seja, a conversa é o olho-d'água, a fonte de potências, além disso, a coletora de energias.
Dependendo da dimensão, o estilo da conversa, interpreta a vida de alguém, possui a capacidade de ser a responsável da regularização de humores. Pode ser saudável, salva vidas, amiga, sorridente, protetora, trazer paz, revolucionária, prazerosa se suscitar prazer, estimulante se as doses forem persuasivas, entre as palavras, de formar multidões, de revelar, e matadora de ânimos. Tudo está dependente de como as palavras se posicionam mediante os fatos e o adjacente de falas, olhares, caras e bocas, ou a letra como se dobra, e a linguagem implícita. Na medida com que se escuta se aprende, assim falam-se coisas boas.
A vibe positiva de uma conversa se coloniza pelo ar, quão poder ser um terremoto em ouvidos fulminantes, tudo está amarrado no olhar. As mais variadas formar de conversas sempre querem dizer algo ao qual se está procurando por respostas, sejam elas muitas vezes o próprio dilema de si, sem quer que perceba. Na veridicidade as respostas para tudo habita no próprio consciente de cada um, basta dar voz para ele, que muitas vezes tanto sussurra. E como dizia Picasso: “Se você está procurando, é porque já encontrou!”. É como saber que em tal lugar com o “x” riscado no chão existe uma mina de ouro, mas está em baixo da terra, precisa-se procurar, pois você sabe da existência dela, é saber que de um lugar pode-se extrair mais. Tais coisas se tem que ouvir da voz de alguém, direcionada para si para sentir os fatos, é como saber que no mar tem correnteza, entretanto não basta saber deseja-se se molhar.
Ela eleve os mais altos escalões de autoestima, como se fosse possível ser um templo para as estrelas. E a cada dia forma uma nova linha de questionamento, assim abrindo portas para múltiplas dimensões.
Conversar não é unicamente conversar, de qualquer jeito despejando as cargas falarias, é dialogar, e ter ciência do poder que se tem em voz, e que pode transformar a vida, ou vidas. As frases ditas também possuem destino. Lindo, é o encantamento que ela tem quando simpática, cativar as pessoas.
Há aquelas que são surpreendentes que fluem de que menos imaginamos que brincam pelo vento como um elo de conhecimento salpicado com humor. Como aquelas outras que são sabor de saudade, após tantas estações vêm trazendo lembranças no timbre da voz. Não se pode generalizar que todas as conversas são rosa, há quem abra a boca e só saia voz mais nada, que são os intérpretes das conversas mudas, quanto há aqueles que desenvolvem a conversa sem comparação de modo tão arrebatador que é incomparável só faz a conversa crescer na medida em que só faz querer mais...
Quanto mais se entrega á conversas inteiramente na mais pura sinceridade e intenção, na consciência de que “todos somos um”, um mundo melhor surge, e coisas maravilhosas acontecem.
Com quanto mais pessoas se fala, mais calor humano, mais palavras em sequencia mais energia, e assim deve se passar por vários lugares e ambientes e abstrair o melhor de cada um. E deixar o melhor de si também, um sorriso solto, pousado na mente.
Elas provam de fato que as coisas mais importantes na vida não são as coisas. Afinal, tudo na vida é a experiência de viver o amor, o amor não esta só nas palavras, está na ligação de um com o outro, e a conversa não existe só entre as palavras, pense bem, por isso o amor não é só palavras.
Samantha Schepanski
Mudanças

Sei que você passa por aqui e vai ler isso, desculpa, não foi minha intenção, o problema foi quando eu não soube dizer não. Por saber o valor, me encantei, mas algo não me pertencia mais.
Samantha Schepanski
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Acreditar é desacreditar
Afirmava que acreditava na atração entre ambos, um conjunto de ligações que faziam com que os dois se atraíssem seja pela cor do cabelo ou do olho, gosto musical, perfume, a sintonia da voz, a novela por qual era viciada, o estilo, o alinhamento dos dentes, o humor, as palavras ditas, a desenvoltura do corpo, o olhar, a energia que um gerava sobre o outro.
Desabonava as juras ditas a olho nu, pois ao passar o momento elas se desfaziam. E amor é isso? Desfeito na queima das aspirações? Muitas vezes o mundo de cada um mira no outro, buscando o que falta em si, completando aquela falta, ou por sentir aquela sensação de prazer proibido, o risco do submetido, sabendo desde o inicio que isso não é amor, ao se deixar se levar, pela questão de tempo, deixando a barca navegar, acha que é amor. Mas por inicial sabe-se o que está acontecendo e o que poder acontecer, até onde o fogo vai queimar, mas os homens gostam de duvidar, por sina.
Ela já havia escrito cadernos e cadernos sobre amor, aberto a mão de coisas pelo o que sentia, mas a vida vinha e batia com as ondas do mar em suas pernas e arrastava o que ela mais cultivava e velava no pensamento. Então ela resolveu pegar outra direção, talvez uma estrada agora, saindo do mar das ilusões. Agora com pés firmes no chão, continuava a não saber o que vinha lá na frente, a onde os olhos procuraram mirar em profundo, mas não chegam, mas está certa de si que assim ao menos nenhuma correnteza a arrasta.
Ela já havia escrito cadernos e cadernos sobre amor, aberto a mão de coisas pelo o que sentia, mas a vida vinha e batia com as ondas do mar em suas pernas e arrastava o que ela mais cultivava e velava no pensamento. Então ela resolveu pegar outra direção, talvez uma estrada agora, saindo do mar das ilusões. Agora com pés firmes no chão, continuava a não saber o que vinha lá na frente, a onde os olhos procuraram mirar em profundo, mas não chegam, mas está certa de si que assim ao menos nenhuma correnteza a arrasta.
Empós conversar sobre o que acha do amor com a tatá da casa, foi respondida com poucas palavra, mas foi o necessário: “Filha, somos o reflexo do amor que recebemos”. Nesse exato momento sentiu as letras e despiu o peito por roupas por onde tinha passado guerras e guerras.
Sentiu sua mente girar naquele instante. Girando com maestria para pegar no ar o chapéu que lhe serviu, sentindo assim a sensação da direção da sua alma ao alcance da percepção, apontando para a vida. Pois, simplesmente na vida deve-se deletar algumas crenças, qualquer uma, destas que limitam.
Maria Lúcia não havia se dado por conta, até antes, que tudo o que se pensa atraí, o que se fala se transforma em matéria, e ela havia se tornado uma sofredora do amor por crer nisso, nas linhas e linhas dos cadernos. Enquanto isso as mais assanhadas das suas amigas tinham os tão sonhados homens aos seus pés, por justamente, não crerem que eram sofredoras do amor e se deixavam levar a cada instante, sem cobrar do seu pensamento um amor por inteiro, mas por deixar viver. E eles ganharem asas e invadirem os peitos delas.
Nesse planetinha muitos estão entupidos de sensações falsas, e para a vida ser mais, tem que ativar primeiro o prazer de se sentir mais, mais amado, mais de bem com a vida, receptíveis para uma carreira de novidades, para assim poder multiplicar as que virão. No continente da vida estar se defendendo dos perigos eventuais exige a consciência da paz, PAZ-CIÊNCIA.Não existe equilíbrio estático para se viver, é tudo dinâmico, baseado na dança da mente e do sapatinho, inicialmente ao jogar a âncora no mar deve-se estar preparado para ver o movimento das águas, assim acontece com o sonho quando é posto na vida. Equilíbrio é dança, amor existe.
Acreditar em um mundo de vida doce, frios na barriga é desacreditar que tudo é ilusão, que o amor não existe, ele existe sim, o universo é o grito dele. Aprende-se com o amor de berço, o tão julgado único verdadeiro, os outros não deixam de ser, mas de formas diferentes, carinhos... Uns até mais intensos que se lança a ideia de filtra-los nos laços sanguíneos, mas amor entre duas almas é apenas um, e que marca eternamente, justamente porque ele tem continuidade em todas as vidas.
Paixões são muito confundidas com amores, mas no charme do tempo tudo se revela, e mostra que paixões fazem nadar em águas agitadas, surfar sobre ondas imensas que em certos momentos parecem nos derrubar e adoecem o peito. Já o amor pega a sua mão por maior que seja distancia e te faz caminhar, lutar junto, é reciproco. Maria Lúcia não havia se dado por conta, até antes, que tudo o que se pensa atraí, o que se fala se transforma em matéria, e ela havia se tornado uma sofredora do amor por crer nisso, nas linhas e linhas dos cadernos. Enquanto isso as mais assanhadas das suas amigas tinham os tão sonhados homens aos seus pés, por justamente, não crerem que eram sofredoras do amor e se deixavam levar a cada instante, sem cobrar do seu pensamento um amor por inteiro, mas por deixar viver. E eles ganharem asas e invadirem os peitos delas.
Nesse planetinha muitos estão entupidos de sensações falsas, e para a vida ser mais, tem que ativar primeiro o prazer de se sentir mais, mais amado, mais de bem com a vida, receptíveis para uma carreira de novidades, para assim poder multiplicar as que virão. No continente da vida estar se defendendo dos perigos eventuais exige a consciência da paz, PAZ-CIÊNCIA.
Samantha Schepanski
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Genios da noite
Ainda existe a desigualdade do reino antigo.
Os personagens do elenco, ainda são os mesmos,
A cor não desbotou, na amargura dos tempos.
Raça que não se dissolve nos litros dos preconceitos.
Estão presentes entre mim e você, e burgueses...
Lutando por toda parte, fortificando as vozes de suas raízes.
O passado os estimula, para crer na luta.
Em uma disputa acirrada, que venceu o time herói de conduta.
Os ecos do passado, as cavaleadas com passos berrantes,
Enquanto se refugiavam em palmares.
Aquecendo em abrigo as suas liberdades.
Em busca de oxigênio para aguçar em sangue liso, brandamente.
Reféns das armas enfrente a mente,
Pelos covardes, elevados na ganancia humana,
Pele escura vivendo tortura, não se dissipa na penumbra.
Vigorar-se ainda mais com a lua prateada, sobre os gênios da noite.
Mataram um e nasceram um milhão,
Em busca da evolução.
E hoje podem rir com sorriso estrelado.
Com as feridas nos lábios longe, deixadas de lado.
A maior realização da pele negra foi ver,
Com as feridas nos lábios longe, deixadas de lado.
A maior realização da pele negra foi ver,
As cores unidas tendo vez.
Se cumprimentando uma a outra sem barreira,
Sem haver um na mesa e outro pondo lenha na fogueira.
Mas de estarem dividindo a mesma área de trabalho,
E o mesmo jogo de cartas de baralho.
Aos poucos dividindo os dreads,
E indo comprar juntos chicletes.
Dantes os negros não eram só escravos,
Eram filhos de grandes reis e rainhas,
Eram príncipes e princesas.
Não pode deixar esquecido da onde vieram.
As marcas que trazem de um passado que tiveram.
Capturados e arrastados embora de seus reinos,
Para puxarem madeira nas costas,
Por causa do letrado europeu que escreviam o seu destino.
África dos amores ,
Para onde vós fostes?
Construiu impérios, mas essa tal da desigualdade,
Com palavras de trovoes, fez só eles guardarem o cheiro a terra.
Abrolhando memórias no sangue, sem bondade.
Filhos, de um passado pouco atraente,
Revelou homens lobos,
E crianças donas do globo.
Samantha SchepankiLiberdade não se dissolve
Mas moço, curta liberdade da vida, somos feitos dela e dissolvidos nela.
Já a viu limitada pelos ares? Ela mora nele, e eles se fundem.
Samantha Schepanski
Já a viu limitada pelos ares? Ela mora nele, e eles se fundem.
Samantha Schepanski
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Pausa pra vida que ela quer passar
O corpo precisa de pausa, a alma precisa de calma, a mente precisa resfriar e o pensamento de oxigênio. Só assim o que se vive ganha sentindo, as coisas precisam serem sentidas para serem digeridas.
Ás vezes se é necessário se afastar do círculo dos turbilhões transitórios da vida para não escurecer os olhos com a poluição dos acontecimentos sobrecarregados.
Samantha Schepanski
Ás vezes se é necessário se afastar do círculo dos turbilhões transitórios da vida para não escurecer os olhos com a poluição dos acontecimentos sobrecarregados.
Samantha Schepanski
Cometa alcoólico
Há cometas que se embriagam nas nuvens de álcool, assim escondem suas transparências.
Samantha Schepanski
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Café do pai
De frente para o relógio, sentada em uma mesa de vidro retangular com frutas, pão e mel sobre ela, o pai de uma moça tentava correr contra o tempo atrapalhado que ainda adormecia em seus olhos. Remanejava os episódios da vida preparando um café pela mão dele enquanto a pequena moça permanecia sentada, enquanto conversavam sobre as coisas da vida. Na medida que o sol ia se camuflando entre as nuvens descendo o morro, o televisor era o som de fundo, e as chávenas de café decoradas em cima do armário fechadas pela porta de cristal era o roubador de olhares da moça, mesmo assim ela não deixava de observa-lo fazendo manobras ao tempo enquanto a chaleira apitava, e se interrogava em mente, será que estaria boa a medida de açúcar?
Ao colocar o café sobre a mesa, provou-a o tempero do amor, e sentiu que a fibra presente não era só a do pão em sua frente, o aroma que os cercavam eram de laços indissolúveis, os laços sanguíneos em mais um instante provando a sua força implacável, a inquebrável cadeia. Ele a observar consentia em chegar tarde ao mundo que ele também faz parte, mas que o silêncio fala por ele.
Não foi ele quem a contou histórias antes de dormir, com que balbuciou as primeiras palavras, ensinou as copeiras de amor, o sistema perigoso da vida, não deu a companhia que a criança anseia quando pequena como formiga deseja açúcar, não acalmou a alma da pequena a tarefa mais difícil que alguém possa a se fazer dando amparo às lágrimas, suspiros e ânsias, e os suores frios, não abriu as cortinas do leito para dar bom dia.
A pequena moça, sabe que a vida foi injusta com eles dois, mas não existem palavras para ela expressar o quanto o ama. Apesar das noites em meio de tempestade, quando era uma criança assustada, sentia sua falta, aos pés firmes no assoalho da casa, fazia sua ronda e verificava se tudo estava trancado. Sonhava com aquela sensação de saber se o seu pai veio até o quarto dar um beijo de boa noite e dizer que a ama. Em meio altos e baixos da vida, sentiu a sua falta, queria comemorar suas conquistas com ele, também queria o colinho aconchegante nas horas difíceis, sentia falta das broncas com voz grossa quando fazia algo errado, assim sabendo que ele se importava com ela. A pequena perdeu as contas das vezes que ficou ao lado do telefone, só esperando a ligação, ou os dias deles. Ficava embaixo das cobertas mesmo sem sono, rezando a Deus que um dia ele estivesse ali, pertinho. Compreende que não tiveram culpa do desenho do destino. Hoje ela espera ser a responsável pelo o que vai acontecer, não quer mais perder tempo, e anseia que ele seja, O PAI, dela o tempo todo.
O coração do velho sente por isso, e deseja preencher a brecha terrível no coração, ainda quer a ver rir nas suas barbas, contar as histórias sob o céu semeado de estreladas, pois lê o desejo no rosto da pequena moça. Mas, o café mesmo após de dezoito anos a terem esse momento, ele não estava frio.
Como a vida ensina de nada adianta ter o mundo inteiro e não usufruir dele, tem que aproveitar as cenas do mundo enquanto são disponíveis. Não adianta cobrir o rosto com as mãos com calo mesmo assim são adocicadas, deste modo se enganando de enxergar a lucidez do mundo, se estamos na vida é para se viver, e não se limitar da vida, sempre há tempo para tudo, para cicatrizar uma ferida, passar um remédio e assoprar para as dores desvairarem pelo ar, com maestria, sentindo o perfume da delicadeza. Hoje o mundo é moderno, as versões mudaram, mas o coração é o mesmo, as famílias são integradas das mais incríveis formas, mas o amor é indiscutível.
O tempo aplaude quando a paciência é elástica e não se é vivida com perda de vida.
O tempo aplaude quando a paciência é elástica e não se é vivida com perda de vida.
Samantha Schepanski
Vozes em progresso?
Não se se refere a um homem, referem-se a todos os homens, que em anexo são as vozes do mundo, os donos das ideias que vibram que buscam cada vez mais o progresso do país em que vivem na busca de extraordinárias de conquistas. Ser cidadão não é apenas ser, é saber usufrutuar dos direitos e estender o manto vermelho fazendo manobras com a espada em caça das realizações dos deveres. Vivendo sobre a vigência de uma constituição com clareza na mente arquitetada de concepções mais antigas e aberta para revoluções. Mas o Brasil está muito distante dessa cidadania toda repleta de adjetivos, há uma grande pobreza cultural, o drama do desemprego, escassez de oportunidades, a gravidez precoce, o desinteresse por saber em quem se vota em eleger no palanque. Nem todos marcham honrando um país melhor, alguns só caminham espreguiçados e se perdem entre a multidão, mas há uma massa populacional que espera mudar tudo isso.
O Brasil é um país democrático, a ditadura não faz mais parte dos seus planos, muito menos por baixo dos panos. Vive-se na modernidade e no avanço da estruturação do Estado-Nação, o passado serve de impulso, para desencadear as visões de mundo. Antigamente as vozes tinham que ser caladas, os ouvidos selecionados, todos viviam sob um programa, hoje as passagens para aterrissar em ideias novas para fazer brilhar as estrelas do Brasil, só depende da força de vontade.
O espaço que os cidadãos possuem principalmente os jovens é extensivo, mas nem todos tem o bom grado de modificar o seu próprio pensamento, assim como modificar o país? E o mundo? Concursos, programas, vínculos para os jovens revelarem a todos o seu potencial é livre, mas nem todos erguem a bandeira, mas todos possuem uma conjuntura de direitos.
Samantha Schepanski
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Filhos da revolução
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Geração de batalhões de vozes |
É a fase invejável de todas as fachetaria de idade pela grande maioria, as quais suspiram soltando as quimeras que tem em mente, cuja liberdade que essa fase alega. Mas a juventude não é só sinônimo de beleza por sua jovialidade estar em ação, são sonhos, prazeres, experiência, adrenalina, desenvolvimento, sobre tudo uma fase da vida que define com grande salto ao futuro, vivem em constante resistência com as fraquezas condenáveis.
Com seus pares de olhos ansiosos, lampejam ideias que os tirem da estreiteza de vista pouco deplorável, longe da obscuridade reinante que é viver sobre a sombra de alguém, que não os de a delícia de ouvir o som do seu próprio nome soar de ser quem são. A fiel pergunta do ciclo da vida, “o que você quer ser quando crescer?”, visita os múrmuros dos ouvidos soltando frases sobre a avalanche de ambiguidades. Visto como o maior temor é ver o seu futuro malsucedido, e se sentirem nessa fase de transformações incapacitados de florear as ideias pela preguiça de vencer as anomalias. Por sonharem demais também se torna um ponto negativo, porque para se viver não é só a base de fones de ouvidos e músicas, até as músicas necessitam de ritmo como nossos pés necessitam de passos, a mente de ideias, o coração de batidas, e a alma de nobreza.
Viver no mundo dos talvez os proíbam de viver agora por completo, por estarem desligados de mais com um tempo que não possui por enquanto, por estar distante de suas mãos, mas tão em mente, e o presente em seus pés implorando por um passo que os façam lançar voo. Os dribles de resistências que fazem entre os meios tempos de pausas do trabalho, estudo, o relacionamento amoroso envolvido o causador de contrações no peito, família, amigos, também está associado aos seus direitos e deveres.
São premiados ou desafiados a acender as luzes do mundo, as oportunidades são enfeites no jardim de quem sabe regar a vida, as vozes dos antepassados assopram em seus ouvidos para seguir a evolução e prosseguir a passeada aqui na Terra, os conselhos dos pais são como incentivo, depende da interpretação de cada um, como um não deles pode ser um sim na vida, como também a ausência deles também pode ser fortificação para aprendermos a sermos independentes sozinhos a estender asas ao mundo, e a aprender a erguer um murro que os proteja de toda a perversidade. É vez das descobertas, deparam com o mundo que não é como planeavam enquanto escutavam as historinhas antes de adormecer com os olhos fixo em um cenário distante arquitetando as vozes. Descobrem que os seus pais não são perfeitos, possuem defeitos, medos, pecados como na música da Legião Urbana que diz que “são crianças como você”, como assim consequentemente serão futuros pais, tenham assim paciência para compreender as visões, não significa dizer que não se possa ser melhor que eles, mas agora são “filhos da revolução”, há muita gente lá fora esperando pelos jovens de hoje.
Samantha Schepanski
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Um tiro na crista
Prazer ver em a sociedade pensante, assentemos que nem todos estão em progresso com a cara a tapa nas ruas e nas manifestações. Muitos mesmo sendo a favor das mudanças, por medo das rebeliões envolvidas ficam em casa, mas a força que emanam também vale a energia, de algum modo estão lutando por nossa dignidade, cada um da sua maneira. O que importa é a mente aberta, isso é o que difere uns dos outros.
O triste é ver ainda as pessoas dormindo, e nem ligando, alienadas riem do que está acontecendo achando graça, enquanto estão sendo roubadas, e agradecidas por não se manifestarem e permanecerem como máquinas ao controle do “poder”. Que a inteligência e a sabedoria divina brilhe para todos e que a verdadeira justiça seja feita.
Há membros de um grupo mental que se reconhecem e se juntam, e batalham vinculados, com ênfase de adquirir novos espaços, pois sabem que nos seres humanos somos o ponto dominante de toda a evolução. É abissal ver as mentes ganhando vozes ao mundo exterior e as mãos bravas com as mangas das blusas arregaçadas para lutar aos seus direitos. A terra tremendo após receber o despertar do gigante, e a massa crítica com o apoio maciço da mídia contra a corrupção, vinda da indignação já antiga que não cabe mais a maçar a paciência as impropriedades que os perturbam. A hora do espanto em que cansaram de se silenciar e de repente você esta em volta de uma frota de revolta que exige o fim do reinado sobre a mente de muita gente.
Grande parte do que está acontecendo está sendo omitido por outra mídia a qual encobre o país, por existir um acordo para não veicular nenhuma notícia que macule a imagem do Brasil. Pacto pelo pela copa. Motivos pra lutar são infinitos. Mas, não entendo, no que um movimento artístico possa macular o que já está sendo tão bombardeado?
A presidente foi vaiada na abertura da Copa das Confederações, sobretudo tudo um tiro na crista. Movimentos populares estão em guerra nas ruas contra a polícia. Neste quesito, BH deu lição de cidadania: a própria comandante da PM foi para as ruas garantir que o protesto incidisse sem confronto com a polícia. Dizem até, que ela vai ser punida por isso. Vejam a que ponto chegamos!
A massa brasileira com os olhos incrédulos, sobre as autoridades governamentais as quais violam as leis dos nossos direitos. Como dizem: “Inteligência servira ao homem de sorte”, é momento de saber administrar o poder que temos em mente e colocar em prática, por um mundo mais lícito. Portanto, todo o mundo é posto em questão.
Agora é hora de reagir, de sair de a comodidade aproveitar esse impulso em que está balançando o mundo, aproveitar essa porta para a liberdade, sair da poltrona de mármore, abraçar nossos direitos, que sempre tivemos que sempre foram tão nossos, mas tão camuflados pelos egos "dos maiores", agora é a vez de aproveitar a vez, de fazer protestos, de fazer valer as vozes, afinal todos somos um. Que vençam os justos.
terça-feira, 18 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Data enamorada
Um raio de sol entrando pela janela, atravessando o quarto cintilava com as partículas aéreas de poeira, e o olhar solto ao acaso, se fixa no calendário preso na parede me lembrando de que a data a qual balança ao amor ainda mais em ondas é o dia dos namorados.
Querendo ou não, é a vez com que abrimos os álbuns mentais do passado, e sentimos cada fotografia sejam nas imagens ou nas memórias, sejam lembranças árduas ou doces, mas todas com uma função a nossa evolução, entre dois. Somos eternos namorados seja com a vida, com o amor, a liberdade, ou até mesmo ás lembranças. Jamais estamos sozinhos as lembranças sempre nos acompanham sem quer que a gente perceba, todo dia lembramos um flash vago do que vivemos, não é porque não se tem mais o amor de alguém por perto que esse alguém ainda não permanece
em nós, às vezes encontramos ele na letra da musica e mudos, sorrimos baixinho, não neguem isso.Mas isso não quer dizer que ainda amamos esse antigo amor, por realmente sentirmos antes o que se foi verdadeiro ou se é, fica em forma de carinho,mas somente, ou até mesmo em nada. Por tanto sentirmos um dia se esgota se acaba... Por mais das magoas tudo se torna compreensível, quando nos damos valor e o devido valor a quem esteve em tais estações ao nosso lado e a entender que a vida está aqui para nos fazer aprender. Verdadeiramente quando ingerimos os acontecimentos do que se vivemos é que se vem à sabedoria.
Há o caso também, de um velho amor, mudar o nosso gosto musical, o nosso gosto pelas cores da vida também e faça assim com que desejamos permanecer, isso não quer dizer que ainda se ame o mesmo, mas que nos encontramos alguém que não por acaso nos levou ao nosso lugar, nos estendeu a mão para nos levar ao nosso próximo andar, coisa nenhuma é imprevista, através das pessoas é que recebemos os sinais, para a nossa evolução e assim liberar energias positivas.
Cada pessoa, cada romance onde estivemos compõe a nossa história, por isso não esquecemos, somos o que persuadimos neles, e depois dessa, fase desse tempo limitado ao qual aprendemos, até estarmos preparados para encontrar a nossa metade para ter o tempo inteiro e o universo inteiro para se desfilar a dois. A calma que se dá ao coração é saber que está sob o mesmo céu que nós, em algum lugar, iremos encontrar quando o relógio do destino, despertar.
Devemos ser gratos a tudo o que vivemos, não é porque não deu certo é porque não valeu apena, em muitos casos o motivo é a guerra de egos, batalha pelo controle entre os dois, um querendo poder satisfazer dos prazeres e orgulhos, ansiando que o outro se submeta, invés de se compartilharem e se graduarem.
Outras vezes esquece que o universo é a nossa fonte de energia, e incidem a criar expectativas e esperar que o outro seja a sua fonte de energia, e se decepcionam, assim começa o drama de controle inconsciente, começa a se limitar das coisas por medo, ou até mesmo provir de joguinhos dramáticos para receber a energia que espera do outro, a atenção.
O caráter de como a família de cada um lida com o amor, é que faz toda a diferença, aprendemos a amar dentro de casa, e nela é onde temos as nossas frustações e carregamos ainda adultos sem perceber, pois não buscamos nos conhecer, apenas levamos o barco e seguimos, não tiramos uns minutinhos para conversar com si mesmo, apenas quando as lágrimas inundam os olhos. Pois bem as dinâmicas de energias familiares é o que fazem toda a história, para nos ensinar sobre o que é amor, é a arena onde nos impulsiona a querer a amar ou a negar.
O termino é inevitável, mas não se pode querem ignorar o passado é como esconder a sua força, foi uma parte da gente, principalmente um estimular para ir para frente, se emocionar para esperar a lua gigantesca que nos aguarda, enquanto não encontramos a pessoa certa.Cada amor tem um detalhe que englobara o perfil o qual as vidas inteiras buscamos, enquanto não encontramos a nossa metade perdidade pela humanidade, que também torce por nós, e esse alguém vai ser o responsável de achar todas as sensações pequenas perto as quais vão ser vivenciadas, e assim irão se fechar as feridas. Alguma outra coisa sempre esta acontecendo por baixo de suas vidas diárias, enquanto vivemos.
Meu pai me contou uma história quando criança numa noite daquelas calorosas que dormir apenas com um lençol já satisfaz. Ele me contou a cravelha porque as pessoas vivem procurando o seu amor na multidão, me disse que em um tempo muito distante Deus enviou um anjo aqui na terra com a missão de colocar cada “pessoinha” com seu casal dentro de suas casas, mas eram muitas, então todas elas eram em um tamanho menor, como gnomos, que cabiam dentro de um pote de vidro em que o anjo levava na bicicleta.
Então o anjo descia o céu, bebendo as nuvens nuas e sentindo o vento infinito, até que muito distraído, esbarrou-se com uma pedra sem perceber e partiu o vidro e todos se esfarelaram no chão, e os casais que nele estavam juntos, para viverem aqui na terra, se desfizeram, uns não aguentaram a queda e morreram, outros ficaram aleijados, perderam a memória, mancos, outros se salvaram. Só que todos eram tão semelhantes aos outros, que ao caírem se perderam de seus pares e se confundiram nos outros, assim começou a história de se procurar o amor, e se envolver com a pessoa errada.
Mas enquanto á quem está vivendo as primaveras de amor, ou encontrou quem encaixa na arquitetura na palma sua da mão, é vez de tomar champanhe em taças de cristais e entregar cerejinhas na boca do seu amor seja barbudo ou não, inovar cada dia um loucura positiva no casal, mas jamais perdendo o olhar apaixonado, mudar só se for para ofuscar ainda mais, amar alguém e se amado por alguém é uma vitória nesse mundo onde muitos se devoram.
Samantha Schepanski
segunda-feira, 3 de junho de 2013
A escravidão ainda não acabou
Ao abrir da boca da noite, fechei o livro lilás cheio de proeminência na capa, estava deitada na rede e senti o vento gelado em minha pele úmida do sereno que respingava em mim da chuva que era rompida até o teto ao qual me protegia. Lancei o olhar para a estrada repleta de visitas sobre rodas, todos os quais na sua frequência deslizando em busca de algum destino, calado visto por mim.
Ao passar um carro com o emblema de um jornal, lembrei-me da reportagem que me acompanhava aos ouvidos enquanto tomava o café da manhã, ao ver tamanha liberdade correndo pelo mundo, não me neguei a crer que ainda existe prisão na vida das pessoas, não estou me referindo sobre tão unicamente á presídio ou o cárcere da mente, estou mesmo referindo á escravidão que ainda incidem trancafiadas em casas, escondidas dos olhos da cidade.
Em média 2,4 milhões mulheres negras são escravas, convivem com esperanças voltadas a Deus e o dia-dia na malícia do Diabo, vive com sede de viver e impedidas de beber a água da vida para servir aos caprichos de gente insana, querendo ter frutas e pão sobre a mesa sem cascas e farelos, e sem compartilhamentos, com quem não gere lucros.
Muitas mulheres as quais chegam nessas casas são negociadas, vendidas, enganadas, ou até mesmo forçadas e arrancadas dos braços das famílias. Como se fossem passarinhos com as asas extraídas, e mesmo assim submetidas a fazer força física com os olhos querendo saltar para encontrar um bom lugar.
História não é só a evolução tecnológica é a evolução do pensamento, e a evolução é a educação. Apavorante é sentir o vento da liberdade do século vinte e um, o milênio onde a massas são criticas, tem visão, e há ainda mulheres presas. Há quem sabe dessa covardia e não dê de ombros aos berros desesperados, mudos aos olhos, e se sensibilize e mobilize assessorias para acabar com essa falsa vida, tão viva.
Convenhamos que não seja só desse mal que as mulheres sofreram ou sofrem, sobre a liberdade de expressão, e de ser. Muito antes elas eram proibidas a usufruírem o poder das letras, a escrita, proibida individual para interpretar como quiser, sem intermediários, ou não, e sem permissão para tocarem em livros e cheira-los.
Redondamente antes, submissas às vozes dos homens e eclesiásticos. A curiosidade outra vez devia ganhar o caminho da morte, e as historinhas antes de dormir contadas pelas mães sobre a vigia dos pais, para ouvirem o que se era dito, para que as meninas não crescerem e se tornassem mulheres inteligentes, fugindo desse regime do autocontrole. No que as mães eram pegas repartindo as histórias, elas mesmas eram apunhaladas, eram surradas sem dó, igualmente quando a curiosidade ganhava interesse pelas meninas e eram captados pelos ares.
Somente os meninos e homens eram providos da inteligência assim dita pela Igreja, isso é amor a Deus sobre todas as coisas? Ao ganharem idade para a escolaridade demonstrando interesse ou não iam à escola, e os mais desenvolvidos as mais altas classes escolares os chamavam em casa, vindo com o chamamento em um papel dobrado sobre patas de cavalos, e eram levadas embora com suas roupas.
Muitas jovens que nasceram com o dom para a escrita, já revolucionaram esse tempo e conseguiram mudar grande parte, fazendo a sua parte. Por conseguirem uma abertura ao seu interesse, até mesmo só observando de longe já pegavam prática, e ampliavam por si mesmas, algumas naquele tempo ditas pelo regime, como infelizes sendo pegas lendo mais perfeito que muitos homens e atrair os governantes de escolas para juntar-se a eles, porém a família não permitia justamente frequentemente o pai. E a fuga foi fugir, transformando o estilo, se tornando homens, cortando os cabelos, mudando as roupas, ingressando assim em uma nova vida, para poder sublevar essa realidade, dando as caras ao mundo, deixando o aconchego da casa, que no fim nem tão aconchegante era, por viverem sufocadas por suas vozes.
Conservando e cumprindo o disfarce, vistas como homens, conquistaram palanques, através de alguns dos grandes centros e o clássico fenômeno da propaganda boca a boca, assim puderam ajudar que já havia lhe estendido á mão, e a quem a apedrejou, com o sonho limpo e a face escondida. Bem-aventuradas, foram em busca do que sonhavam, amaram homens vestidas de homens, sem limites nos passos chegaram a onde chegaram, algumas foram descobertas por traz de seus panos, mas e as outras? Quantas outras existiram assim e não foram descobertas? Como consta no filme, Papisa Joana, um exemplo como um céu estrelado na escuridão.
Antigamente a escrita era mais valoriza, disputada, vista como um caminho que fosse possível de discernir caminhos, capacitado da construção interior e exterior. E hoje tão pouca levada a serio, pela preguiça pousar na mente de gente que se julga impotente. Porque agora que se é livre a escrita, a mente anda adoecida para proclamar?
A mulher veio ao mundo com uma das missões ensinarem o que é o amor para o homem, mesmo doces, com uma sensibilidade desigual, geradora de luz e vida, intensivas algumas vezes que assustam, são guerreiras, possuem de inúmeros atributos como sabemos, mas também possuem seus defeitos, cada uma é única, cada uma é uma revolução pelo todo.
A escravidão ainda existe triste, alguns não sabem, outros fingem não saber, e outros ao saberem ficam pasmos por sentir que esse mundo ainda existe, já imagino se possível ajudar a acabar com isso?
Ninguém é escravo de ninguém nesse mundo somos espíritos livres, presos na gaiola giratória mediante a um ser superior, escolhas nos são dadas, todavia cabe de cada qual decidir o seu caminho.
Samantha Schepanski
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